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7 de Setembro: profissionais da Enfermagem de MS protestam em meio às comemorações

Caixão foi usado para encenação da morte da enfermagem, em desfile em Campo Grande. Foto: Marcos Maluf/Campo Grande News

Durante o desfile cívico do dia 7 de setembro, profissionais da enfermagem com jalecos, cadeira de roda, algemas, caixão, faixas

Por: Coren/MS

 

Durante o desfile cívico do dia 7 de setembro, profissionais da enfermagem com jalecos, cadeira de roda, algemas, caixão, faixas e gritos de “Barroso a culpa é sua, a enfermagem está na rua”,  protestam contra revogação do Supremo Tribunal Federal (STF), que suspendeu a Lei 2.564/2020, que estabelece o Piso Nacional Salarial da Enfermagem, sancionada pelo presidente em agosto deste ano.

Manifestações pacíficas aconteceram em diversas cidades de Mato Grosso do Sul como Campo Grande, Nova Andradina, Dourados, Jardim, Guia Lopes da Laguna e Coxim. Na Capital, um grupo de 70 enfermeiros organizou um manifesto após o desfile cívico de 7 de setembro. Houve uma encenação, com profissionais presos com algemas e um caixão representando a morte da enfermagem. (veja o vídeo).

http://ms.corens.portalcofen.gov.br/wp-content/uploads/2022/09/03-Jardim.jpeg

Em cartaz com dizeres: “Os heróis precisam ser valorizados”

 

Em Dourados, a enfermagem esteve nas ruas pedindo apoio à população pelo direito que foi retirado pelo Supremo. Após o desfile,  profissionais protestaram segurando balões preto. Com cartazes com os dizeres “Respeite a Enfermagem STF”, enfermeiros, técnicos e auxiliares de Enfermagem percorreram a área central de Nova Andradina, vestindo roupas pretas e usando narizes de palhaço.

Em Jardim, profissionais da cidade e de Guia Lopes se concentraram no canteiro central segurando diversos cartazes. Ao site Jardim MS News, a enfermeira, Dra. Marcelly Trindade, relembra que durante a pandemia a enfermagem era tratada como herói e hoje passou a ser taxado como a classe que está quebrando as instituições hospitalares. O Piso Salarial trata de um sonho e uma luta antiga da categoria. “A princípio essa lei era no valor de R$ 7 mil de salário ao enfermeiro, o técnico 70% e auxiliar 50% do valor e 30 horas. Depois de muita briga, deixou as 40 horas e baixamos salário a R$ 4,7 mil, como se isso fosse um absurdo”, se indigna.

E em Coxim, profissionais foram aplaudidos pelo público, o grupo segurava uma faixa: “Nós somos o coração do sistema da saúde. Estamos de luto”.

Mais na sexta-feira

Grupos sindicais organizam para sexta-feira (09/09), uma manifestação contra a suspensão da Lei do Piso da Enfermagem, na Praça Ary Coelho, em Campo Grande, a partir das 11h.

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