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Após criar drone, estudante de MS é selecionado para evento no Japão

Para participar de evento em agosto, estudante da UFMS busca doações pela internet

Estudante David Robledo, testando seu drone (Foto: Arquivo Pessoal)

Estudante David Robledo, testando seu drone (Foto: Arquivo Pessoal)

O estudante de Engenharia Elétrica da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul), David Robledo Di Martini, de 20 anos, teve seu projeto selecionado para exposição na cidade de Yokohama, no Japão. O evento vai ocorrer entre 28 de julho e 02 de agosto. Ele está buscando doações pela internet, para pagar os custos da viagem.

Junto com uma equipe de dez pessoas, David participou do programa “Grande Desafio Estudantil”, que selecionou cinco projetos no mundo inteiro, sobre sistema de monitoramento em florestas e fazendas. Ele criou um drone que faz o sobrevoo em plantações de soja, filmando abaixo da folha, para identificar espécies de pragas que estejam prejudicando a produção.

Com esta seleção, ele vai receber US$ 6 mil dólares para participar do evento (Japão), no entanto precisa comprar os equipamentos (drones), além de arcar com passagem, estadia e alimentação. “Só com esta verba não vou conseguir pagar as despesas e montar meu drone, por isso comecei uma campanha na internet para arrecadar dinheiro”.

O estudante contou que para participar deste evento mundial, já conseguiu arrecadar R$ 380,00. “Nas minhas contas preciso de R$ 7,5 mil, para que junto com recurso que vou receber, possa arcar com as despesas”.

Doações – Para ganhar a “confiança” e credibilidade dos internautas, David faz questão de fazer uma prestação de contas, divulgando todos os gastos que terá na viagem. Ele citou que R$ 720,00 é o gasto com burocracia para receber o recurso do concurso, tem o custo de R$ 14 mil em equipamentos e controle do drone, assim como a passagem (área), que segundo ele, pode chegar a R$ 5.852,80.

“Como vou receber por volta de R$ 22,5 mil (US$ 6 mil dólares), ainda falta os recursos para alimentação, por volta de R$ 2.450,00, visto japonês (R$ 260,00) e hotel (R$ 4.785,00), que escolhi perto do evento, para economizar em condução”, contou ele ao Campo Grande News. A intenção é receber ajuda por meio de sua “vaquinha” on line.

Projeto – David explicou que seu drone já foi testado em uma plantação de mandioca, pois segundo ele, tem características parecidas com as pragas da soja. O aparelho possui uma haste com câmera que passa entre as fileiras da plantação, onde são capturadas as imagens.

Depois estes dados (imagens) são passados a um computador, onde o software desenvolvido pelo estudante Everton Tetila, da UCDB (Universidade Católica Dom Bosco), faz a identificação e contagem das pragas.

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