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Sem candidato, MDB avalia apoio a Harfouche, mas também outras opções

Candidata por uma semana, a senadora Simone Tebet comunicou no domingo que não vai disputar por questão particular

 

Sede do diretório do MDB, em Campo Grande. na manhã desta segunda-feira (dia 13). (Foto: Marina Pacheco).
Sede do diretório do MDB, em Campo Grande. na manhã desta segunda-feira (dia 13). (Foto: Marina Pacheco).
por: campograndenews

Um dia após o anúncio da desistência da senadora Simone Tebet em concorrer ao governo de Mato Grosso do Sul, o clima é de indefinição. Lideranças da cúpula emedebista avaliam apoio à candidatura do procurador de Justiça, Sérgio Harfouche, então candidato a vice, mas admitem outras possibilidades.

“Temos opções dentro do partido, nomes com mandato. Mas pode ser que o MDB apoie o Harfouche”, afirmou na manhã desta segunda-feira (dia 13) o presidente municipal da legenda, Ulisses Rocha. Ele não quis revelar quem poderia ser o candidato, porque ainda se trata de especulação.

O dirigente passou rapidamente pela sede do diretório e disse que a decisão do partido sairá entre hoje e amanhã. O MDB corre contra o tempo porque, se for lançar candidatura própria, precisa apresentar à Justiça Eleitoral até 15 de agosto (próxima quarta-feira).

Mais cedo, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Junior Mochi (MDB), também disse que o partido ainda não bateu o martelo sobre o rumo nestas eleições e que a desistência de Simone Tebet é “uma decisão particular”. “Ela apenas fez o comunicado”.

Nos bastidores, a conversa é que o partido pode considerar o deputado Márcio Fenandes ou ex-prefeito de Corumbá, Paulo Duarte, ambos do MDB, como nomes para a disputa do governo. Também comenta-se a possibilidade, em último caso, de apoio à candidatura do juiz aposentado, Odilon de Oliveira (PDT).

Presidente do MDB da Capital, Ulisses Rocha, concede entrevista na sede do partido hoje. (Foto: Marina Pacheco).
Presidente do MDB da Capital, Ulisses Rocha, concede entrevista na sede do partido hoje. (Foto: Marina Pacheco).

Contudo, o presidente do partido, Ulisses Rocha, negou a possibilidade de apoiar outro nome que não seja da chapa já desenhada. “Outras candidaturas que estão postas não”.

Perdas – Com a mudança às vésperas do início da campanha, além de ter de agir rápido em relação à substituição de candidatura ao governo, o partido ainda tem de lidar com as legendas aliadas.

O próprio presidente reconhece que a mudança, a segunda em duas semanas, poderá levar à desistência de apoio por parte de algumas siglas.

“Corremos o risco de perder aliados, como ocorreu da primeira vez, com a saída do André e agora com a Simone”. Até então, a chapa emedebista tem o apoio do PSC, PHS, PRTB, PSDC, PR, PTC e PRP. Nesta manhã, integrantes de alguns partidos como o PSC e DC foram ao diretório para saber qual será o caminho a partir de agora.

A reportagem tentou contato com a senadora Simone Tebet e demais liderenças emedebistas, como os deputados Eduardo Rocha e Renato Câmara, mas as ligações não foram atendidas.

Desistência – A senadora, então candidata ao governo de MS, comunicou no domingo (dia 12) por meio de uma nota oficial a desistência do pleito deste ano. Atribuiu a decisão à questão particular e afirmou que aceitou se candidatar, anteriormente, levada pela “emoção” após o pedido do ex-governador do Estado, André Puccinelli, que está preso.

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