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Horta comunitária no presídio de Nova Andradina vai beneficiar instituições sociais

Além da fabricação de uniformes para os internos e jalecos para os profissionais do HR, reeducandos vão produzir verduras com apoio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado

 

Cogecom,

 

 

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Divulgação

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Integrado (Semdi) e o Estabelecimento Penal Masculino de Nova Andradina (EPMNA) formalizaram uma nova parceria para a implantação de uma horta comunitária instalada no interior da unidade prisional com foco na ressocialização dos custodiados por meio da ocupação laboral.

O projeto visa o cultivo de verduras e legumes pelos próprios detentos, para serem doadas para às instituições sociais como Lar São José, Apae e outras entidades do município.

O trabalho de ressocialização de detentos e redução nos índices de reincidência criminal começou na gestão anterior do prefeito Gilberto Garcia, em 2018, quando o município cedeu máquinas de costura e capacitação aos presos na fabricação de uniformes para os próprios internos e de jalecos aos profissionais do Hospital Regional.

A nova iniciativa foi costurada em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (03), pelo secretário Hernandes Ortiz e o diretor do presídio, Rogerio Capote. Também estiveram presentes a chefe do setor de trabalho, Nayane Morais Gomes, e o chefe de segurança, Paulo César Guedes Marinho.

“Estamos buscando empresas parceiras para ampliar este projeto de reintegração social efetiva dos detentos. Na Coopavil conseguimos sementes de verduras. A Semdi disponibilizou o agrônomo e equipe técnica de apoio. Junto ao Senai, iremos oportunizar a capacitação dos presos em carpintaria, marcenaria, pedreiro, eletricista, entre outros cursos. Nos próximos dias, vamos visitar agropecuárias que possam doar sombrite, madeira para fazer as coberturas e materiais para possibilitar o plantio das hortaliças”, explicou o secretário Ortiz.

O trabalho conta com a adesão de 12 reeducandos que, pelo serviço, recebem remição de um dia na pena a cada três trabalhados, conforme estabelece a Lei de Execução Penal (LEP).

“A horta representa mais uma oportunidade de ocupação produtiva para os presos. É uma forma do detento prestar serviços à sociedade e, ao mesmo tempo, ter oportunidade de ganhar uma profissão e uma nova vida fora do mundo do crime”, complementou o secretário.

Paisagismo nos canteiros centrais, escolas e outras áreas públicas

Outro projeto que deve sair do papel nos próximos meses é a utilização da mão-de-obra dos detentos para a execução de limpeza e paisagismo nos canteiros centrais e demais áreas públicas do município, pintura nas escolas, entre outros serviços gerais.

Para tanto, Hernandes Ortiz informou que irá se reunir com os representantes do Poder Judiciário da comarca local para sugerir uma parceira na realização deste projeto social.

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