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Sem explicação, gás é reajustado e pode chegar a R$ 92 na capital

Representante das revendedoras diz que setor foi pego de surpresa

Por correiodoestado

Com reajuste entre 8,2% e 9% para o botijão de gás de 13 kg nas refinarias, anunciado pelo Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liqüefeito de Petróleo (Sindigás), o preço em Campo Grande pode atingir até R$ 92,65 a partir desta terça-feira (6).

Conforme o presidente do Simpergasc-MS (Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares do Estado de Mato Grosso do Sul), Vilson de Lima, o anúncio de reajuste foi uma grande surpresa para todos do setor nesta segunda-feira (5).

“Totalmente fora do planejamento. Nosso telefone não para com os revendedores desesperados não entendendo de onde vem esse reajuste. Não tem justificativa nenhuma, simplesmente anunciaram o aumento. Ainda vamos fazer um estudo para calcular quanto isso deve afetar”, disse o presidente.

Conforme o levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio em Campo Grande, registrado entre 21 e 27 de outubro, era de R$ 68,82. Levando esse valor em consideração, o preço deve chegar a R$ 75,01.

Ainda segundo a ANP, o maior preço registrado foi de R$ 85. Com o reajuste de 9% programado a partir da 0h desta terça-feira, o valor do gás chega a R$ 92,65.

Em Corumbá, maior preço registrado no Estado pela ANP, com R$ 90, o preço do botijão pode chegar a R$ 98,10 com o reajuste de 9%.

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