Uma manifestação está prevista para quinta-feira (29) na Alems
Mirian Machado – Midiamax
Está prevista para a próxima quinta-feira (29) uma manifestação dos policiais civis de Mato Grosso do Sul na Assembleia Legislativa, em Campo Grande. Os agentes debatem uma possível paralisação.
A ideia, segundo o presidente do Sinpol (Sindicato dos Policiais Civis do Mato Grosso do Sul), Alexandre Barbosa da Silva, é pedir para os deputados criarem uma comissão. Essa comissão então intermediaria junto ao Governo do Estado as reivindicações, como o reajuste salarial da categoria.
“O que acontece é que o governo do Estado fez um compromisso com a categoria desde 2016 e não cumpriu. E esse ano nós colocamos novamente em pauta as nossas reivindicações, a carta assinada compromisso do governador, que na época era secretário e foi feito negociação desde março e até agora nada. No dia 20 desse mês o governo falou que iria oferecer só a incorporação do auxílio a alimentação, que acaba reduzindo o salário de alguns policiais, mas queremos que ele cumpra, diga como vai ser feito esse cronograma, se tem cronograma, vai ser de uma vez só”, disse Alexandre.
Também conforme o presidente, o objetivo é chegar no 6º salário, e para isso precisa de um aumento de 30%. Barbosa afirma que não foi marcada negociação com o Governo.
“Já enviamos um ofício pedindo abertura de negociações com o governo, mas até o momento não tivemos resposta ainda”, afirmou. Ainda segundo Alexandre, caso não ocorra uma negociação, está prevista para a próxima semana uma paralisação dos servidores. Esse tema ainda deve entrar em votação.
“Não queremos isso, mas infelizmente o Governo está nos obrigando a ir para as ações ou até mesmo greve, então a gente está esperando esse retorno do Governo do Estado”, concluiu.
Manifestação na Alems
Na quinta-feira, a manifestação ocorrerá a partir das 8h30 e deve contar a presença de vários policiais civis dentro e fora da Assembleia Legislativa.
Na sexta-feira (23) foi protocolado o ofício 200/20024 junto à Delegacia Geral de Polícia Civil de Mato Grosso do Sul, cientificando-a da operação “Cumpra-se a Lei”, resultante da aprovação do indicativo de greve pela categoria.
No documento são solicitadas providencias junto às chefias de departamento, de regionais e titulares das unidades de Polícia Civil. Entre as reivindicações estão a reorganização das escalas de plantão, que a carga horária definida por Lei seja cumprida e, especialmente, que não haja plantão com um único policial civil.
A categoria enfatiza que “não haverá mais tolerância a situações ilegais envolvendo nossos substituídos”.