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Apenas 32% das crianças e adolescentes tomaram a 2° dose da Qdenga em MS

É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa

Alicia Miyashiro/Correio do Estado

 

 

Apenas 32% das crianças e adolescentes tomaram a 2° dose da Qdenga em MS

Apenas 32% das crianças e adolescentes tomaram a 2° dose da Qdenga em MS – Marcelo Victor

Dados divulgados pelo Departamento do Programa Nacional de Imunizações (DPNI) indicam que em Mato Grosso do Sul das 173 mil doses recebidas, apenas 66,7 mil primeiras doses foram aplicadas, e pouco mais de 21,5 mil pessoas retornaram para a segunda dose.Como o público, em 2024, é composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, alerta para a necessidade de se vacinar.

“Dentro da faixa etária indicada pelo laboratório para receber a vacina, selecionamos o intervalo com maior número de hospitalizações por dengue no Brasil. Contudo, esse público tem uma adesão menor, justamente por não ser uma idade que frequenta os serviços de saúde rotineiramente. Por isso, os pais e responsáveis precisam levar as crianças e adolescentes para se vacinar. É um ato de amor e de responsabilidade”, destaca.

É importante lembrar que o esquema vacinal requer um intervalo de três meses, e a população precisa ficar atenta à caderneta de vacinação para garantir a imunização completa.

Em âmbito nacional, o Brasil registra 2,2 milhões de primeiras doses de vacinas aplicadas contra a dengue. No entanto, há 636 mil registros de segundas doses. Os critérios para a definição dos municípios escolhidos para receber as doses da vacina foram definidos seguindo as recomendações da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunização (CTAI) e da OMS.

“As vacinas serão direcionadas a regiões de saúde que incluam municípios de grande porte, com população residente de 100 mil habitantes ou mais, que apresentaram alta transmissão nos últimos dez anos, considerando também as taxas elevadas nos últimos meses”.

Combate ao mosquito

De acordo com o Ministério da Saúde, embora o imunizante ajude a conter o avanço da doença, não é a ferramenta mais eficaz para seu combate, devido à capacidade de produção do laboratório fornecedor, que não é suficiente para atender à demanda do Brasil.

Portanto, além das ações realizadas pelos agentes de saúde, a população também deve fazer sua parte:

  • Use de telas nas janelas e repelentes em áreas de reconhecida transmissão;
  • Remova recipientes nos domicílios que possam se transformar em criadouros de mosquitos;
  • Vede reservatórios e caixas de água;
  • Desobstrua calhas, lajes e ralos;
  • Participe da fiscalização das ações de prevenção e controle da dengue executadas pelo SUS.

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