Por meio de nota, a Defensoria Pública da União, manifestou posição favorável a demarcação de terras que está gerando conflito entre indígenas e ruralistas em Mato Grosso do Sul
Laura Brasil/Correio do Estado
O posicionamento veio por meio de nota, nesta segunda-feira (5), depois de mais um final de semana em que a tensão aumentou e mais de dez indígenas ficaram feridos.
Segundo o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), o ataque teria ocorrido após os agentes da Força Nacional terem deixado o local.
Reação
A Defensoria se colocou à disposição das autoridades para trabalhar pela intermediação e conciliação dos conflitos na região em disputa.
A nota ainda diz que irão pedir ao ministério da Justiça e Segurança Pública, o reforço de agentes da Força Nacional, para proteção dos indígenas.
Ainda ressaltaram a importância do respeito às culturas originárias e a necessidade de aumento na segurança na tentativa de mitigar violação de direitos humanos.
Tekoha
No território alvo de reivindicação estão acampadas 126 famílias, entre eles 18 idosos, 70 crianças e 50 jovens menores de idade.
MPI
Com o acirramento do conflito na região, em que indígenas terminaram hospitalizados, o Ministério dos Povos Indígenas (MPI), informou por meio de nota que pediu esclarecimentos acerca da retirada da Força Nacional, momentos antes dos ataques.
A ministra Sonia Guajajara, anunciou que virá para Mato Grosso do Sul, nesta terça-feira (6), com representantes do ministério buscando mediar o diálogo e a solução para evitar os episódios de violência.