Pelo segundo ano, o movimento idealizado por estudantes universitárias, mobilizou profissionais, poder público e mães de crianças autistas.
Cogecom,
“Informar para a convivência melhorar”: esse era o enunciado da publicidade que chamava a atenção do trânsito no centro de Nova Andradina na manhã desta terça-feira (2), data lembrada em todo o mundo como o Dia de Conscientização do Autismo.
A ação de conscientização que envolveu ativistas, organizações não-governamentais representadas pela Escola “Raio de Sol” mantida pela APAE, prefeitura de Nova Andradina através do Núcleo Municipal de Educação Especial e Inclusiva (NUMESPI) e Núcleo Estadual de Educação Especial (NUESP), visou despertar nas pessoas a importância deste tema, levando ao público, orientações e informações sobre os direitos da pessoa autista, dentre outros subsídios intensifica o enfrentamento ao preconceito que ainda existe na sociedade.
O movimento foi uma iniciativa da estudante de Matemática da UEMS Gisele Akutsu, que atua como estagiária da Escola Delmiro Salvione Bonin. Pelo segundo ano, Giseli mobilizou a ação de conscientização junto com mães de crianças autistas, que neste ano contou com a colaboração da especialista em autismo e síndrome de Williams, Dr. Valéria Peres Asnis, docente da UEMS e Mestra em Educação Especial. A ação contou também com a participação colaboração do Corpo de Bombeiros, Polícia Militar, de agentes municipais de trânsito e, Polícia Militar.
Representando o poder público municipal, a coordenadora do NUMESPI, professora Carla Sampaio, parabenizou as idealizadoras do movimento de conscientização e falou da importância deste trabalho na propagação de informações corretas sobre Transtorno do Espectro Autista (TEA), desmistificando tabus, levando as pessoas a entenderem e se adaptarem ao mundo da criança autista.
“Parabenizo as pessoas que idealizaram e que ajudaram na coordenação desta importante mobilização que chama a atenção da sociedade para a realidade da pessoa autista. No material distribuído demos publicidade para que os pais conheçam as características e peculiaridades do TEA, ao modo que se dê pistas à identificação de sinais de autismo, neste caso, orientando que se procure um profissional que possa fazer o diagnóstico precocemente”, disse Carla.