Vale do Ivinhema Agora
Cultura

Em Batayporã, Carpinteiro insiste na profissão mesmo usando material de demolição

Marcos Mingotti, da Marcenaria 3M começou na atividade aos 15 anos (Foto: Anaurelino Ramos)

 

Nesta terça-feira (19) de março, comemora-se o Dia do Carpinteiro e do Marceneiro.

O Vale do Ivinhema Agora ouviu o profissional Marcos José Mingotti Borges (47). Ele é especializado na fabricação de móveis rústico.

Proprietário da Marcenaria 3M e um dos profissionais mais requisitados da região, também atende clientes com peças mais sofisticadas.

Um verdadeiro acompanhamento do avanço que a profissão tem que acompanhar. Entregando peças sofisticadas e restaurando relíquias de alto valor, pela sua antiguidade.

O início de tudo 

Iniciou na atividade aos 15 anos. “Era um sonho meu ser marceneiro”, disse ele.

Para transformar esse sonho em realidade, teve até que morar quatro temporadas no Mato Grosso.

Para onde mudou uma família antiga de Batayporã com quem trabalhava e deu as suas primeiras marteladas em madeira.

O retorno

A saudada da família e da terrinha foi tomando conta. Quando ele então resolveu voltar e decidido a montar o seu próprio negócio.

Vendeu o caminhão

De volta a Batayporã, onde reside boa parte da sua família, começou a colocar as ideias em prática. E o sonho em realidade.

O primeiro passo foi vender um caminhão que tinha. Com o dinheiro comprou terreno, ergueu em cima um barracão e aí estava pronta a sua marcenaria.

Hoje presta serviços para clientes do município e região com uma carteira montado há sete anos. novos serviços só sob agendamento.

Dificuldades

Como dizemos lá em cima, hoje mesmo em estrutura própria suas dificuldades não são diferentes dos demais marceneiros.

Sempre esbarra na escassez da matéria prima. Para isso usa a criatividade, restaurando madeiras de demolição.

De onde são feito móveis, reparos em carrocerias e a restauração de peças antigas. Verdadeiras relíquias sempre passam pelas suas serras e lixas.

A falta de madeira se junta a  ausência de profissionais que atuam na área, conta ele.

Mesmo  assim Marcos é otimista com a profissão e segue com clientes esperando por vaga. Ambos parceiros no tocante a sustentabilidade, como entender a escassez de matéria prima.

Essa dificilmente vai voltar a ser encontrada em abundancia. cada vez mais a criatividade será exigida para se ter peças de qualidade, acrescentou ele. (Vale do Ivinhema Agora)

 

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