PM chegou até a vítima por denúncia anônima de populares – Divulgação PM
Na residência foram encontrados munições espingarda de pressão
O 8º Batalhão de Nova Andradina (MS), através da equipe rádio patrulha, prendeu na madrugada de sábado (20), um homem de 21 anos por porte ilegal de arma e prática de violência doméstica.
A equipe policial foi acionada via central 190, diante da denúncia de que na rua Anaurilândia, um homem havia atirado em sua companheira.
No local os policiais fizeram contato e indagaram sobre a denúncia e a vítima relatou que era uma discussão de casal e mostrou uma perfuração na coxa próxima à virilha, provocada por uma facada desferida pelo marido.
A equipe perguntou ainda sobre a arma citada na denúncia, e a vitima disse que seu companheiro possui uma arma e só não usou porque não estava funcionando.
A mulher mostrou o local onde a arma estava guardada e os policiais encontraram uma espingarda de pressão desmontada com bitola modificada para receber munição real de calibre ponto 22. Juntamente com a arma foi encontrado um pote com 64 munições de calibre ponto 22, e ainda duas facas.
O jovem recebeu voz de prisão e foi encaminhado para a Delegacia juntamente com arma e munições encontradas e a vítima foi para o Hospital Regional para atendimento médico.
Graças a denúncia e a rapidez no atendimento, a Polícia Militar obteve êxito em prender o agressor e evitar que ocorresse um feminicídio. O comandante do 8º BPM conclama a todas as pessoas que tem conhecimento de algum caso de violência doméstica ou que flagrarem o ato sendo praticado que faça a denúncia imediatamente via 190 ou ainda através do Programa Mulher Segura no telefone 3449 1712.
” A violência contra a mulher tem que ser erradicada, e só conseguiremos se quebrarmos o ciclo da violência e para isso precisamos da ajuda de toda a sociedade. Muitas vezes a vítima não consegue sair desse ciclo por diversos fatores, e para isso buscamos através do Programa Mulher Segura e da rede de enfrentamento à violência contra a mulher auxiliar essas mulheres, mas para que isso aconteça precisamos ter conhecimento desses casos, que virá através das denúncias” informa o Tenente Coronel Josafá Pereira Dominoni.