Abalados e emocionados com o crime brutal que tirou a vida da professora e ex-presidente da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul) Maria Ildonei Lima Pedra, de 70 anos, prestaram suas últimas homenagens a professora que foi sepultada, na manhã desta segunda-feira (3), em Campo Grande.
O ex-presidente da Fetems, Roberto Botarelli, disse que Maria dedicou sua vida a fazer o bem as pessoas. “Ela era alegre, dedicada e solidária. Sempre lutou contra a violência contra a mulher”, disse. Botarelli ainda frisou que o nome da professora sempre será lembrado.
“Um pedaço da Fetems que está indo embora”, finalizou. A ex-secretária adjunta da Fetems, Jucli Stefanello, disse ter gratidão por ter convivido com a professora. “Queremos justiça. É mais uma mulher que se vai”, falou.
A atual presidente em exercício, Sueli Veiga, falou da revolta de como tudo aconteceu, “Muito doído, a violência de como o crime aconteceu”. Sueli ainda disse, “Foi uma vítima do que ela sempre lutou”, completou falando da lutada professora contra a violência contra a mulher.
A morte
A professora e ex-diretora da (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul), Maria Ildonei Lima Pedra, 70, foi encontrada morta em sua casa na noite de sábado (01), no Jardim Leblon em Campo Grande. A casa de Ildonei estava revirada com o portão aberto e, a professora foi encontrada morta na cozinha da residência.
Um filho da professora tentou contato com a mãe no sábado, e como não conseguiu, um irmão da professora então foi até a casa, encontrou o portão aberto e Maria Ildonei já sem vida dentro da residência, que estava toda revirada. Junto ao corpo foi encontrado um crucifixo, instrumento que pode ter sido usado para os golpes.