As notas do IDEB foram divulgadas nesta segunda-feira (3), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Por Anderson Viegas, G1 MS
Quatro escolas de Nova Andradina e uma de Anastácio foram as que obtiveram na rede pública de ensino de Mato Grosso do Sul os maiores avanços no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) no ano de 2017. As notas foram divulgadas nesta segunda-feira (3), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP).
Segundo o INEP, o melhor desempenho nos anos iniciais da formação dos alunos (5º ano) foi registrado no estado pela escola municipal Pingo de Gente – Polo, de Nova Andradina, com a nota de 7,9. Logo abaixo aparecem outras duas unidades escolares da rede municipal da mesma cidade, a professora Efantina de Quadros, com 7,0 e a professor João de Limas Paes, também com 7,0.
Comparando o desempenho das melhores escolas de Mato Grosso do Sul com as que tiveram as maiores notas nos outros estados, a Pingo de Gente ficou na 12ª posição. O melhor resultado foi registrado pela escola municipal de Educação Básica José Buarque da Silva, de Coruripe, Alagoas, com 9,6.
Entre as três escolas sul-mato-grossenses com o melhor desempenho nesta grupo, o instituto destaca que a maior evolução foi da Efantina de Quadros, que saiu de uma nota 2,6 no IDEB de 2005 para o 7,0 registrado neste ano.
Conforme o INEP, a média das escolas públicas do estado nas séries iniciais ficou em 5,5, pouco acima da meta projetada, que era de 5,0.
Já nos anos finais do ensino fundamental (9º ano), a maior nota registrada na rede pública do estado em 2017 foi da escola estadual Romalino Alves de Albres, com 6,1. Na sequência aparecem a escola municipal professora Efantina de Quadros, de Nova Andradina, com os mesmos 6,1 de nota e a estadual Austrilio Capile de Castro, também de Nova Andradina, com 5,7.
A maior evolução foi novamente da escola Efantina de Quadros, que saiu de uma nota no IDEB de 2,5 em 2007 para os 6,1. O colégio também foi o único a figurar entre os três melhores dos dois grupos no estado.
A média das escolas públicas sul-mato-grossense nos anos finais do ensino fundamental foi de 4,6, exatamente a meta projetada pelo instituto.