A madrasta, do bebê de 1 ano e 6 meses que morreu na última quinta-feira (16), em Dourados a 225 quilômetros de Campo Grande, com sinais de espancamento, demorou aproximadamente 1 hora para chamar o socorro para a criança.
Segundo o delegado Marcelo Batista Damaceno, o médico legista teria apontado que quando o socorro foi acionado, o bebê já estava morto a pelo menos uma hora do pedido de socorro. Ele ainda disse que a mulher em depoimento negou que tenha maltratado a criança, e que tentou na realidade fazer uma massagem cardíaca quando percebeu que o bebê estava passando mal.
Ainda segundo o delegado, o casal já teria histórico de violência. A mão biológica do bebê já teria registrado um boletim de ocorrência contra o casal anteriormente. E ao contrário do que foi dito antes, o pai não tinha a guarda da criança.
O laudo necroscópico que examinou a causa da morte da criança mostrou que o bebê sofreu trauma de tórax, trauma na costela e o rompimento do fígado. Conforme o exame, as causas da morte foram choque hemorrágico, laceração hepática e trauma torácico abdominal, o que reforça a tese de espancamento apontada pelos investigadores.
Laudos também apontaram que o bebê já vinha sendo espancado em outras ocasiões. O pai e a madrasta foram presos e levados para unidades prisionais da cidade.
Damaceno que já ouviu várias testemunhas disse que deve encerrar o inquérito até a próxima sexta-feira (24). O casal foi indiciado por maus-tratos agravado por homicídio.