Na semana passada, a projeção estava em 4,94%
A estimativa de instituições financeiras para a inflação este ano caiu pela sexta vez seguida. De acordo com pesquisa do Banco Central, divulgada nesta segunda-feira (3), o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deve ficar em 3,89%.
Na semana passada, a projeção estava em 4,94%. Para 2019, a estimativa da inflação passou de 4,12% para 4,11%. Não houve alteração no esperado para 2020: 4%. Para 2021, passou de 3,86% para 3,78%. As informações são da Agência Brasil.
A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, é 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%.
Para 2019, a meta é 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. Já para 2020, a meta é 4%, e, para 2021, 3,75%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para os dois anos (2,5% a 5,5% e 2,25% a 5,25%, respectivamente).
Para o mercado financeiro, a Selic, a taxa básica de juros, deve permanecer em 6,5% ao ano na última reunião de 2018 do Copom (Comitê de Política Monetária), marcada para os dias 11 e 12 deste mês.
Em 2019, a expectativa é de aumento da taxa básica, terminando o período em 7,75% ao ano, a mesma previsão da semana passada. Para o término de 2020 e 2021, a expectativa segue em 8% ao ano.
As instituições financeiras ainda ajustaram a estimativa para o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto), soma de todos os bens e serviços produzidos no país, de 1,39% para 1,32% em 2018.
Para o próximo ano, a estimativa de crescimento do PIB passou de 2,50 para 2,53%. Em 2020 e 2021, a estimativa segue em 2,50%.
Já a expectativa para a cotação do dólar subiu de R$ 3,70 para R$ 3,75, no fim deste ano, e passou R$ 3,78 para R$ 3,80, no término de 2019.