Infecção pulmonar bacteriana é causada por uma doença infecciosa aguda, e costuma ser fatal
No atestado de óbito de Amarildo, informou o médico ao Correio do Estado, deve constar entre as causas a septceemia (infecção generalizada) e falência múltipla dos órgãos em decorrência da infecção.
A bactéria de ação fulminante, que teria infectado Amarildo, não foi identificado. O deputado foi submetido a vários exames para outras doenças, entre elas Covid-19, e todas elas apresentaram teste negativo.
A causa
Ao Correio do Estado, um amigo – que terá a identidade preservada – relatou que a morte de Amarildo foi similar ao caso da ex-jogadora de vôlei Isabel Salgado, que morreu no dia 16 de novembro de 2022.
Isabel foi internada Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, no dia 15 de novembro. Ao dar entrada no hospital, já precisou ser intubada, com quadro de Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), condição que consiste em uma inflamação pulmonar provocada por infecção nos pulmões.
A ex-atleta chegou a ser colocada na ECMO, uma máquina que ajuda no funcionamento do pulmão, mas não resistiu e morreu na madrugada do dia 16 de novembro.
Geralmente, a SDRA é causada por uma doença infecciosa aguda, e acontece, principalmente, em quadros graves de pneumonia por gripe ou Covid-19. No entanto, infecções em qualquer parte do corpo podem levar ao comprometimento do pulmão. O risco de morte aumenta com a idade e a gravidade da doença.
A inflamação afeta os alvéolos pulmonares, fazendo com que líquido extravase para dentro dos pulmões. Com o líquido, o órgão não consegue realizar sua função, ou seja, fazer trocas gasosas e absorver o oxigênio. Além disso, o órgão fica rígido, com dificuldades mecânicas para se expandir e contrair durante a respiração.
Pacientes que apresentam SDRA sofrem de falta de ar intensa e, muitas vezes, são incapazes de respirar por conta própria, sem o apoio de um ventilador pulmonar.
O tratamento inclui a administração de oxigênio, de fluidos e de medicamentos. Geralmente são utilizados ventiladores mecânicos, que ajudam a pessoa a respirar, e máquinas que fazem a troca gasosa, para que o paciente consiga absorver o oxigênio.
Segundo o Manual MSD, a doença é classificada como “emergência médica grave”, e pode acometer pessoas que já tiveram doença pulmonar ou pessoas com pulmões anteriormente saudáveis. Esta doença era denominada síndrome da angústia respiratória do adulto, mas também pode manifestar-se em crianças.