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Região Saúde

MS soma 27 suspeitas de febre maculosa, duas já descartadas

Amostras são enviadas para laboratório de São Paulo, o que resulta no atraso de divulgação dos dados

 

Por Gustavo Bonotto | Campo Grande News
Carrapato-estrela, transmissor da doença. (Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia/Agência Brasil)
Carrapato-estrela, transmissor da doença. (Foto: Jerry Kirkhart/Wikimedia/Agência Brasil)

 

Dois casos suspeitos de febre maculosa foram descartados e 27 continuam em investigação, informa a SES (Secretaria de Estado de Saúde) em nota técnica enviada à imprensa nesta terça-feira (11).

De acordo com a pasta, os resultados descartados pertencem a um homem de 29 anos, que mora em Ribas do Rio Pardo, e uma idosa, 63, que reside na Capital.

Questionada sobre a demora na análise das notificações, realizadas no início de junho, a SES pontuou que as amostras foram enviadas ao laboratório de referência nacional em São Paulo e os primeiros resultados estarão disponíveis em alguns dias.

Na última atualização, o caso do bebê e mais sete são tratados como suspeitos e tiveram exames coletados: uma mulher de 61 anos de Aquidauana; uma mulher de 48 anos de Figueirão; um idoso de 72 anos de Aparecida do Taboado; dois homens de Campo Grande, sendo um idoso de 61 anos e outro de 29 anos; e dois casos em Dourados, uma mulher de 23 anos e uma criança de 2 anos. Todos estão em tratamento domiciliar.

Conforme noticiado pela reportagem, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) afirma que não há motivo para se preocupar com a doença, transmitida pelo carrapato-estrela. Isso porque, ao longo de dez anos, foram registrados apenas seis casos em Campo Grande. O último foi registrado em 2018.

Sobre a doença – A doença, transmitida pelo carrapato-estrela, também conhecido como micuim em algumas regiões, tem sua maior incidência em capivaras e cavalos, mas pode ser encontrado em outros animais, inclusive domésticos, como cães e gatos.

Caso você verifique que o animal esteja com carrapato-estrela, é recomendado que ele seja levado ao veterinário, que deverá indicar o melhor produto para o caso. Mas em caso de contato com humanos, ele deve ser removido com uma pinça, com muito cuidado e jamais pode ser esmagado.

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