Cerca de 14 alunos estavam no veículo, mas todos saíram a tempo
Um acidente que parecia mais uma cena de filme. Um ônibus escolar com 14 crianças sofreu uma pane mecânica bem na hora que passava sobre os trilhos e foi atingido pelo trem carregado de grãos no fim da manhã de ontem (18), no município de Inocência. O motorista teve tempo de retirar os alunos do veículo e ninguém ficou ferido.
Particular, mas terceirizado pela prefeitura, o ônibus fazia o transporte de alunos da rede municipal e estadual que moram na zona rural do município. No momento do acidente, por volta das 10h, o veículo estava levando as crianças para a aula do período vespertino.
Conforme a prefeitura do município, a pane do veículo aconteceu no momento em que atravessava uma passagem de nível dos trilhos, próximo a fazenda Pantanal, localizada a 37 quilômetros do município.
Com o trem ainda longe, o motorista teve tempo suficiente para retirar os alunos do veículo e sinalizar ao maquinista. Com o impacto, o ônibus ficou bastante danificado. Uma perícia está sendo feita no veículo para confirmar os motivos da pane que o fez parar sobre os trilhos.
Como não houve feridos no acidente, o Corpo de Bombeiros não foi acionado.O proprietário do ônibus substituiu o veículo para que os alunos não fiquem sem ir à aula.
Segundo a concessionária Rumo Logística, responsável pela linha férrea que passa pela região, todos os procedimentos foram realizados para evitar o acidente. Ao avistar o veículo sobre os trilhos, o maquinista sinalizou e ao perceber que o ônibus não sairia, acionou os freios de emergência. Por estar carregado, não houve tempo de parar antes do impacto.
Ainda conforme a concessionária, a passagem de nível no local é devidamente sinalizada. “Ao avistar o veículo parado sobre linha férrea, o maquinista adotou todos os procedimentos de segurança, acionando os freios de emergência. Não foi possível evitar a batida, já que o trem precisa mais de 500 metros para parar totalmente”, diz em nota. Após a remoção do ônibus, o trem seguiu viagem normalmente. (Leandro Abreu/Correio do Estado)
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