A penitenciária federal de Campo Grande passará por pente fino após a fuga de duas pessoas em Mossoró, no Rio Grande do Norte, na quarta-feira (14). A determinação é do ministro da Justiça e da Segurança Pública, Ricardo Lewandowski. As outras quatro unidades do sistema no país também passarão pela revista. Ainda é investigado como teria ocorrido a fuga dos dois detentos.

Uma equipe será enviada ao presídio para acompanhar as medidas a serem tomadas. Após o episódio, também foi determinado um pente fino em todas as cinco penitenciárias federais do país. A Polícia Federal também acompanhará os trabalhos.

Jamil Name Filho está encarcerado em Mossoró desde o dia 5 de novembro de 2019, onde também está preso Marcelo Rios, o ex-guarda civil metropolitano de Campo Grande, depois da deflagração da Operação Omertà.

Outros presos durante a Operação Omertà, que estavam em Mossoró deixaram a penitenciária sendo transferidos para outras unidades. Jamil Name morreu em maio de 2021, em Mossoró depois de contrair Covid-19.

As transferências para Mossoró dos presos na operação aconteceu após a descoberta de plano para matar o delegado titular do Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros), Fábio Peró.

Fuga Mossoró

Os fugitivos da penitenciária federal de Mossoró são Rogério da Silva Mendonça, de 36 anos, e Deibson Cabral Nascimento, 34 anos, também conhecido como ‘Tatu’ ou ‘Deisinho’.

Eles são do Acre e estavam na penitenciária desde 27 de setembro de 2023. Os dois foram transferidos depois de se envolverem em uma rebelião no presídio de segurança máxima, em Rio Branco, que terminou com a morte de cinco detentos, três deles decapitados.