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Policiais militares recebiam até R$ 100 mil para facilitar contrabando

Para Gaeco, cigarro contrabandeado circula sem fiscalização no Estado

Um total de 21 PMs foram presos após investigações de Gaeco e Corregedoria – Valdenir Rezende/Correio do Estado

Associados de maneira estável e trabalhando em núcleos, policiais corruptos recebiam até R$ 100 mil  por mês para dar livre trânsito ao contrabando  de cigarros nas cidades de fronteira de Mato Grosso do Sul com o Paraguai. As informações constam no pedido de prisão preventiva feito pelo Grupo de Atuação e Combate ao Crime Organizado (Gaeco) ao juiz Alexandre Antunes da Silva, da auditoria militar.

Além de revelar o envolvimento de 31 policiais no esquema e indicar participação de outros agentes de segurança, ainda não identificados, o documento detalha a organização da quadrilha conhecida como “cigarreiros”.

Conforme o documento do Ministério Público Estadual,  as investigações começaram em 2017, depois de denúncias de militares que não concordavam com a corrupção dos colegas,  que de tão frequente, passou a ser de conhecimento geral nos municípios e  render “má fama” à corporação.

Investigadores descobriram que um “mensalão” era pago a militares conforme a posição que cada integrante ocupava dentro da organização criminosa e também de acordo com a patente de cada um deles. Para desvendar como o quadrilha funcionava, além de gravações telefônicas, os sigilos bancário, fiscal e telemático (de meios de comunicação) dos envolvidos foram quebrados.

Por meio das interceptações, o Gaeco descobriu que para facilitar o andamento do esquema, o grupo foi dividido em dois núcleos, sendo um da região de Jardim/Bela Vista/Bonito e outro de Dourados/Maracaju/Mundo Novo. (Correio do Estado)

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