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Sem responder, Ciro chama de pegadinha pergunta sobre Odilon dizer que não existiu ditadura

Foto: Minamar Júnior

Em maio, candidato ao Governo disse que não houve ditadura militar no Brasil

O candidato à Presidência da República pelo PDT, Ciro Gomes, chegou a Campo Grande no início da noite desta quinta-feira (23) onde participa de ato político. Ao ser questionado pelo Jornal Midiamax sobre declaração recente do candidato ao Governo do Estado Odilon de Oliveira em relação a não ter havido ditadura militar no Brasil, Ciro não escondeu a irritação.

O presidenciável desembarcou no Aeroporto Internacional de Campo Grande pouco depois das 18 horas e foi recebido por apoiadores políticos, além de Odilon. O candidato conversou com jornalistas, no auditório da Anoreg-MS, antes de evento político.

O Jornal Midiamax perguntou a Ciro qual a análise dele em relação a declaração de Odilon, de maio deste ano, de que não houve ditadura militar no Brasil. O presidenciável não escondeu desconforto com a pergunta, e se esquivou de respondê-la.

“Não acho, francamente, que um país que está sofrendo o que estamos sofrendo, que um Estado como Mato Grosso do Sul, que tem uma joia que se disponha a transitar da magistratura onde estava com a vida resolvida, correndo risco pessoal, aceite o desafio de vir botar suas mãos limpas na luta política, para qualquer ‘bocoió’ ficar criando pegadinha, trazendo assunto…A quem interessa isso? […] O juiz Odilon é uma joia vocês precisam protegê-lo disso e ele está livre para falar as opiniões que ele quiser e bem entender”.

Propostas

Antes de detalhar algumas propostas para governar o Brasil, Ciro ressaltou o fato de ser ficha limpa, de ter 38 anos de vida pública e nunca ter respondido a processo judicial. “Nem mesmo para ser inocentado”.

Para combater o crime organizado na fronteira do Brasil, que impacta diretamente a criminalidade no Estado, Ciro pretende federalizar a questão. “Vou federalizar todo o enfrentamento com o crime organizado, sistematizar um sistema único de segurança e liberar policiais federais de serviço burocrático para investigar”, completou.

Em relação a agricultura, o candidato que tem a senadora Kátia Abreu como vice, afirmou que Mato Grosso do Sul desperdiça até 40% dos ganhos por dificuldades no escoamento do que é produzido aqui.

“Para minha sorte, como conheço a importância da agricultura, chamei uma mulher para trazer além da agricultura de alta linhagem, a agricultura familiar como um ponto importante do meu plano de governo”.

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