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Sérgio Longen é vice do presidente da CNI preso em operação da PF contra fraude no Sistema S

Sede da Fiems é um dos alvos dos mandados de busca e apreensão em Mato Grosso do Sul

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Presidente da CNI, Robson Andrade e Sérgio Longen, que é vice-presidente (Foto: Fiems)

O presidente da Fiems (Federação das Indústrias de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen, é vice na chapa do presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade, preso em São Paulo nesta terça-feira (19) pela Polícia Federal. Em MS, agentes da PF cumprem dois mandados de busca e apreensão, um deles na sede do órgão presidido por Longen desde 2007.

Segundo a Polícia Federal informou, a Operação Fantoche apura supostos desvios de mais de R$ 400 milhões do Sistema S. Outro mandado de prisão a ser cumprido é contra o presidente da Fiepe (Federação das Indústrias de Pernambuco), Ricardo Essinger.

A investigação aponta que um grupo de empresas utilizava entidades de direito provado, sem fins lucrativos, desde 2002 executando contratos firmados por meio de convênios com o Ministério do Turismo e entidades paraestatais do ‘Sistema S’.

A assessoria de Sérgio Longen informou que aguarda os agentes da Polícia Federal deixarem o prédio da Fiems para emitir uma nota oficial sobre a operação e os indícios de fraudes que levaram aos mandados judiciais, e que ‘os agentes estão atrás de documentos de 10 anos atrás’.

São cumpridos outros 40 de busca e apreensão no Distrito Federal, Pernambuco, São Paulo, Paraíba, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Alagoas, além de 10 mandados de prisão temporária. Segundo a PF, são investigadas a prática de crimes contra a administração pública, fraudes licitatórias, associação criminosa e lavagem de ativos.

Os contratos eram, em sua maioria, voltados à execução de eventos culturais e de publicidade superfaturados e com inexecução parcial, sendo os recursos posteriormente desviados em favor do núcleo empresarial por intermédio de empresas de fachada.

A ação tem o apoio do Tribunal de Contas da União e conta com 213 agentes federais e 8 auditores do TCU.

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