Notas falsas aprendidas pela Força Tática e ao fundo a motocicleta Honda 150cc usadas para aplicar golpes nas cidade da região (Foto: Divulgação)
A Força Tática de Nova Andradina (MS) prendeu por volta das 18h deste sábado (08), na MS-276, em Batayporã (MS), dois elementos, acusados de derramamentos de notas falsas no comércio da região.
Com um dos acusados, foram encontradas seis notas falsas de R$ 20,00, e uma caixa com pó de café. Com o outro os policiais encontraram oito notas de R$ 20,00, ambas falsas.
Apreensão
A primeira apreensão aconteceu na MS-276, depois que os policiais conseguiram abordar um dos autores, um homem de 21 anos, que conduzia uma motocicleta Honda 150cc de cor amarela.
Manobra brusca
O acusado, que levava a namorada na garupa, tentou evitar a abordagem policial fazendo uma manobra brusca na estrada, mas acabou sendo alcançado pela Força Tática e abordado.
Durante revista pessoal no acusado e na sua namorada, nada de ilegal foi encontrado com ambos.
Contradição
Por sua vez, durante a entrevista os policiais perceberam contradições na fala de ambos. Quando a mulher, de 23 anos, acabou sem querer contribuindo.
Ela disse que não tinha entendido o fato do namorado ter feito à manobra brusca. E por sua vez os motivos que levaram ele pedir que ela escondesse algumas cédulas de R$ 20,00.
Momento em que os policiais verificaram as cédulas sendo possível identificar que as mesmas eram falsas.
Confessou ter agido em Taquarussu
Os policiais então foram questionar o acusado sobre as notas. Quando o mesmo confessou que elas eram falsas.
E por sua vez, teria se deslocado até Taquarussu, para trocar as notas, realizando pequena compra no comércio noturno daquela cidade.
Notas falsas eram compradas e lucro de 3×1
O acusado, disse aos policiais que havia comprado à quantia de R$ 2.000,00 da moeda falsificada pela quantia de R$ 500,00.
No entanto era negociada apenas a impressão e ele mesmo tinha concluir a falsificação. Informando apenas o apelido do outro falsário que estaria comercializando notas falsas.
Modus operandi
Confessou que ele colocava o papel em um caixa com café, para melhorar a coloração e deixa-la mais ásperas, finalizava o processo passando verniz acrílico.
Revenda
Contou ainda que parte do dinheiro havia vendido a um comparsa, sendo que para o colega o negócio alcançou a quantia de R$ 400,00, de moeda falsa por R$ 200,00, de moeda corrente e que o restante do dinheiro estaria trocando no comercio da cidade de Nova Andradina e cidades vizinhas.
Mais notas falsas escondida na casa da companheira
Disse também que teria mais cédulas guardadas na sua residência, sendo que o mesmo estaria morando com uma mulher, e que ela não sabia que ele realizava as falsificações.
Localizada, a mulher concordou levar os policiais até sua casa, quando franqueou a entrada e ainda auxilio nas buscas pelas notas.
No quarto deles foram encontradas mais 23 notas de R$ 20,00, e a referida caixa para conclusão da falsificação.
Questionado o acusado a respeito do verniz disse que havia emprestado para o seu comparsa terminar a falsificação das notas que teria comprado dele e concordou em nos levar até a casa do mesmo.
Na casa do comparsa, foi constatado que o mesmo já é conhecido no meio policial pela pratica de Latrocínio e trafico de drogas.
Na residência os policias foram recebidos pelo segundo comparsa, que autorizou a entrada dos policiais.
Questionado o mesmo a respeito dos fatos,o falsário disse que teria comprado as 200 notas de que estaria como verniz para a finalização da falsificação.
Relatou que ainda possuía 08 (oito) notas, sendo que 02 (duas) estariam penduradas secando o verniz.
Disse também que estaria usando as notas falsas para comprar crack, onde ele consumia parte entorpecente e outra parte ele revendia pelo aplicativo de mensagens WhatsApp. Que na busca na casa foi encontrado as 08 (oito) notas, o verniz e ainda 04 (quatro) gramas de Crack.
Em Taquarussu
Por fim, os policiais deslocaram ao município de Taquarussu, até o bar onde o falsário havia trocado uma nota.
Que no bar a guarnição foi recebida pela proprietária do estabelecimento, sendo que a dona recordou se da pessoa do falsário, confirmando que o mesmo esteve no bar, comprou um amendoim e pagou com uma nota de R$ 20,00.
A proprietária disse que ainda não teria passado a nota pra ninguém, no entanto relatou que não conseguiria reconhecer com seria a nota falsa.
Que prontamente nos apresentou todas as 09 (nove) notas de R$20,00 que estariam em sua pose para que pudéssemos localizar a falsa.
Os policiais lograram êxito em achar a nota falsa, a qual foi prontamente entregue pela dona do estabelecimento.
Diante dos fatos ambos foram encaminhados, sem lesões corporais ou qualquer constrangimento ilegal, juntamente todo material recolhido para a Delegacia de Polícia.