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Educação

Trabalhadores Administrativos em Educação de Nova Andradina aderem à Greve Geral

Após assembleia realizada na manhã de hoje, 20 de maio, os(as) Trabalhadores(as) Administrativos em Educação de Nova Andradina decidiram aderir à Greve Geral da categoria, reivindicando junto ao governo Reinaldo Azambuja a Incorporação do Abono; Reajuste Salarial; Chamada do Concurso; Manutenção das 6 horas e Valorização.

Na ocasião, foram escolhidos os delegados que irão representar o município na assembleia geral que acontecerá nesta terça-feira, dia 21, na FETEMS, às 9 horas.


Nesta data (21) a greve está mantida, respeitando a liminar judicial, que determina ao menos dois terços dos servidores trabalhando na escolas estaduais, tanto em sala de aula, quanto no setor administrativo.


Esta assembleia contará com a participação da direção da FETEMS e representantes de todos os 74 Simted´s do Estado. Segundo o presidente Edson Granato, o setor jurídico da FETEMS irá analisar a decisão judicial para avaliar o impacto e decidir os próximos encaminhamentos. “A partir deste parecer, os trabalhadores irão decidir ou não sobre a continuidade da greve”, explica Granato.


Os(as) Trabalhadores(as) Administrativos em Educação são os(as) servidores(as) responsáveis pela limpeza, almoxarifado, cuidados administrativos e também fazer a merenda dos(as) alunos(as), além de outras atribuições. O salário base atual de um(a) servidor(a) estadual Administrativo em Educação é de R$ 854, mais o abono de R$ 200.

Professores em alerta – reajuste zero

A decisão de paralisação ou não das atividades dos professores dependerá do anúncio do governo com relação ao reajuste zero aos servidores.

Na sexta-feira, dia 17, a Fetems se reuniu com a Segov (Secretaria de Estado de Governo e Gestão Estratégica), sinalizando que não deverá aplicar reajuste salarial aos servidores em 2019 e, no caso dos professores, afirmar que haveria pretensão até mesmo de rever a aplicação da Lei n° 11.738/08, que estabelece o Piso Nacional da categoria, e que obriga a concessão do reajuste de 4,17% na data-base, a categoria está em alerta.

A Federação entende que o governo é obrigado a cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, mas também é obrigado a cumprir Lei do Piso Nacional dos professores, que garante 4,17% de reajuste.

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