Desde que foi rebaixado do Campeonato Estadual da Série A em 2017, no dia 26 de março, quando perdeu para o Naviraiense pelo placar de 3 a 1, a diretoria do Ivinhema abandonou as coisas do futebol profissional. De lá prá cá, a diretoria não fez qualquer planejamento para retornar a Série B e que culmina na noite de hoje com o pedido de licença da competição, que já havia tido um adiamento por conta dos laudos dos estádios. Punição dois anos e um “cheirinho” de desaparecer do cenário do futebol.
Como o povo brasileiro é muito acostumado com deixando os afazeres para a última hora, desta vez o Ministério Público está dando ultimato nos dirigentes esportivos do MS, que deixa tudo para que a Federação “de um jeitinho”. Foi assim com quase todos os clubes do Estado, onde muitos criticam a Federação, mas que ninguém faz nada se o eterno presidente não estiver a frente das ações.
Neste ano, o Ministério Público, que já havia avisado que não vai mais ter moleza, e que sirva de exemplos para os times da Série A (que CBF liberou datas para começar em 20 de janeiro) comecem a se mexer na cadeira para não tomar carão como estão tomando os da Segunda Divisão.
Estádios como de Coxim, Maracaju, Laertão, Noroeste, todos aprovados com restrições, mas que se tiver um olhar um pouco mais critico, não seriam liberados. O Saraivão não teve as recomendações feitas durante um ano e agora o time campeão sul-mato-grossense que esteve já representando o Estado, está fora. Não há dúvidas de que o Tribunal de Justiça vai também cumprir com o que determina o Regulamento Geral das Competições: dois anos punido caso deixe a competição após o prazo fatal de 45 dias.
O presidente do clube, Adnilson Pinheiro, entregou a carta de desistência por não ter local para jogar e que os custos inviabilizará a participação. O time se junta ao Ubiratan e Misto, que se bobiar vão fazer companhia dos times como Pontaporanense, Cene, Taveirópolis, Portuguesa, Campo Grande, entre outros. Estão todos no Céu.
Que isso sirva de lição para os 10 times da Série A.