Sul-mato-grossense relembrou sua trajetória em Campo Grande
O novo ministro da Saúde do governo Bolsonaro, Luiz Henrique Mandetta (DEM), recebeu o cargo oficialmente de seu antecessor, Gilberto Occhi (PP), no começo da tarde desta quarta-feira (2), e apresentou como prioridade melhorias na atenção básica.
“Vai acontecer a partir de agora a mais revolução da atenção básica da saúde brasileiro”, afirmou Mandetta.
Uma das possibilidades citadas por Mandetta é a criação de um 3º turno nas unidades básica públicas de saúde de todo país, para fazer com que estes locais se adequem à modernidade, uma vez que o usuário que passa o dia trabalhando não tem acesso às unidades ao fim do expediente.
O democrata, escolha pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PSL) para o ministério, afirmou que pasta vai avançar na informatização e na regionalização da saúde. O ministro também destacou que pretende enxugar os gastos.
“Cada centavo economizado nesse ministério será encaminhado para assistência da saúde, é muito fácil em um ministério tão grande que R$ 1 mil é dinheiro, mas é muito dinheiro”, alegou.
Trajetória
Em um discurso que durou cerca de uma hora, Mandetta falou de sua trajetória na política, desde os tempos em que estudava no Colégio Dom Bosco, em Campo Grande.
O ministro revelou que se formou na Universidade Gama Filho, no Rio de Janeiro, e na Capital sul-mato-grossense trabalhou em grandes hospitais, como Militar, Santa Casa e presidiu a Unimed. Entrou na política no comando da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), e, desde 2010, era deputado federal.
Além de anunciar a criação de uma secretaria nacional de atenção básica, Mandetta afirmou que pretende reestruturar a saúde indígena, que funcionava, segundo ele, como um sistema paralelo ao SUS. Para isso, ele espera contar com apoio do recém criado Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, para a onde a Funai foi designada.
Outro ponto destacado na fala do democrata, é a intensificação do PNI (Programa Nacional de Imunização), uma vez que ele teme que o Brasil perca o status de área livre do Sarampo, doença que entrou no pais por estados da região norte.
Confira o discurso na íntegra: