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PM deixa reunião com Hashioka revoltado com fim do abono e reajuste zero

Roberto Hashioka é o responsável do governo por anunciar aos servidores políticas de desvalorização do trabalhador (foto: reprodução)

Por: Vale do Ivinhema Agora/com midiamax

Responsável pela SAD, ex-prefeito de Nova Andradina comanda negociação tensa com servidores de MS que terão direitos retirados

O ex-prefeito de Nova Andradina (MS) e atual secretário estadual de Administração e Desburocratização do Governo Azambuja, comandou nesta nesta quarta-feira (24) o início da negociação tensa com os servidores públicos estaduais de várias categorias.

Segundo o jornal Midiamax, “durante rodada entre sindicatos da segurança, dos 11 que se reuniram com o secretário, apenas três deles permaneceram no encontro. A maioria se retirou da reunião por afirmar que não se tratava de negociação, e sim de anúncio de cortes”.

Em vídeo divulgado pelo site da capital, um representante de sindicato dos policiais militares se revoltou com o tratamento do Governo do Estado, intermediado pelo ex-prefeito, com os servidores.

“Entre as reclamações dos servidores estão o corte de abono salarial, inicialmente anunciado nas reuniões, o aumento da carga horária para 8h e ainda índices de reajuste abaixo do que o solicitado pelas categorias”, informa o Midiamax.

Veja abaixo o vídeo publicado pelo midiamax:

Nota

O sindicato que representa os policiais publicou uma nota sobre a negociação com o executivo. Veja a nota na íntegra:

Seguindo a política de desvalorização do funcionalismo público adotada desde que tomou posse, o governador Reinaldo Azambuja propôs, novamente, reajuste zero para policiais militares e bombeiros. Em reunião realizada nesta quarta-feira (24) com representantes da categoria, o secretário de Administração e Desburocratização, Roberto Hashioka, apresentou a proposta do Executivo: zero de reajuste, além da retirada do abono de R$ 200.“Obviamente não chegamos a um acordo. Eles [Governo] apresentam dados que já sabemos, mas queremos uma resposta positiva. Vamos marcar uma assembleia unificada, policiais militares e bombeiros, de soldado a coronel, para tomar uma decisão. Para o Governo, o funcionário público não existe, mas somos a ponta de lança da segurança pública do nosso Estado”, criticou o presidente da ACS (Associação e Centro Social dos Policiais Militares e Bombeiros Militares de Mato Grosso do Sul), cabo Mario Sérgio Couto.Segundo o vice-presidente da entidade, sargento Aparecido Lima, o Governo está “brincando com o servidor”. “Temos que vir, lutar, pois, sem luta, não conseguiremos nada. Ele tirou o que tínhamos e não deu sequer a reposição inflacionária”, afirmou.Nesta quinta-feira (25), os militares estaduais estarão, a partir das 9h30, na Assembleia Legislativa, para mostrar a insatisfação da categoria e buscar apoio dos deputados. Uma assembleia geral unificada também será realizada, em data e local a derem definidos, para discutir novas mobilizações.

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