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1º debate tem discussão e embate de dados entre os seis candidatos ao governo

Foto: Marcos Ermínio

 

Candidatos não pouparam ataques ao apresentar propostas

Os seis candidatos ao governo do Estado de Mato Grosso do Sul que participaram do Debate Midiamax nesta segunda-feira (3) apresentaram as propostas dos seus projetos, mas sem deixar de atacar os adversários com discussões e, principalmente, dúvidas sobre os dados apresentados.

Muitos candidatos resolveram não passar despercebidos e usaram memes para atacar. Marcelo Bluma (PV) chegou a dizer que Reinaldo Azambuja e Junior Mochi (MDB) eram como Cosme e Damião, ‘mas hoje estão aqui se enfrentando em um debate’, ironizou.

Já na apresentação, João Alfredo (Psol) alfinetou os concorrentes ao deixar claro que algumas coligações impugnaram temas como Lama Asfáltica, Aquário do Pantanal, Delação da JBS e Crime Organizado.

Alvo por ser o governador em exercício, Reinaldo Azambuja (PSDB) não deixou barato e se defendeu. “Algumas pessoas erroneamente não têm conhecimento e falam ao bel prazer”.

Junior Mochi (MDB) questionou a troca de ofensas ao invés da apresentação de propostas no debate, mas questionou a falta de diálogo franco de Reinaldo com os servidores públicos. “Faltou diálogo franco, olho no olho”.

Humberto Amaducci (PT) citou o ex-presidente Lula ao lembrar sobre governar sem se atentar a bandeiras partidárias e relembrou gestões anteriores em MS.

O Juiz Odilon (PDT) foi questionado sobre o Crime Organizado e a atuação do Jogo do Bicho em Campo Grande. “Passei aproximadamente 40 anos no Estado e parte do mundo documentou, inclusive a ONU, meu combate à criminalidade. Tem sim que combater o crime organizado, seja um delito de contravenção ou seja qual for, independente da figura que o pratique, e o Governo do Estado sempre foi omisso nesse sentido”.

Bloco a bloco

No primeiro bloco, os candidatos se apresentaram ao público com tempo de três minutos.

Foto: Marcos Ermínio

Com temas escolhidos previamente e candidatos definidos por sorteio, o primeiro a perguntar no segundo bloco foi o candidato do PSDB, Reinaldo Azambuja, ao candidato do PSOL, João Alfredo, sobre ‘Obras”. Ele disse que investiu mais de R$ 736 milhões para concluir obras inacabadas deixadas por seu antecessor.

“Toda administração republicana deve ter sequência, o que infelizmente não ocorreu no seu mandato, exemplo disso é o Aquário do Pantanal. Orçamento inicial de R$ 80 milhões e já se gastou R$ 300 milhões e a atual administração não deu conta de seu término”, respondeu Danieze. Segundo ele, investimento em obras públicas vai gerar emprego em Mato Grosso do Sul.

Reinaldo disse que seu governo concluiu 209 e fez mais de 1000 obras nos 79 municípios de MS. “O Aquário do Pantanal me posicionei contrário desde 2014, só não concluímos porque tem problema de ordem jurídica. Assim que for liberado também essa será concluída”, replicou.

O candidato do PSOL afirmou que existem dois Estados, o ‘Parque dos Poderes’ e as outras cidades com 357 mil km2 de todo MS. “Há um superdimensionamento em obras que não representa a verdade. Prometeu choque de gestão para distribuir recursos ‘a quem necessita”, disse o Psolista.

Com o tema ‘Combate à Corrupção’, Danieze questionou Marcelo Bluma, do PV, como combater corrupção com partidos envolvidos em corrupção e citou a coligação de Azambuja.

“Dessa turma ninguém vai combater corrupção. Esquece. Olho essa coligação e fico impressionado: há Branca de Neve com Saci Pererê, arcanjo Gabriel com o capeta”, ironizou Bluma em sua resposta.

Disse que há ‘orgias e festas’ no Parque dos Poderes, com festas. Chamou Reinaldo e Junior Mochi (MDB) de ‘Cosme e Damião’, responsáveis por ‘impostos perversos’. “O tarifaço do IPVA feito por governo e assembleia”, disparou Bluma.

Danieze disse que foi vice-prefeito em Ribas do Rio Pardo por 1 ano e 8 meses e renunciou por ‘não concordar com irregularidades’, revelou que renunciaria ao ‘foro privilegiado’ caso eleito.

Bluma disse que brasileiro paga 30% do que ganha com imposto e destacou que os políticos eleitos são ‘funcionários’ do povo.

Foto: Marcos Ermínio

O terceiro candidato a fazer perguntas no primeiro bloco foi Odilon de Oliveira (PDT), que perguntou a Junior Mochi (MDB) sobre o tema sorteado: Emprego.

“O Brasil vive uma crise, Mato Grosso do Sul também experimenta crise de desemprego. Eu perguntou ao Junior Mochi qual será a posição dele para combater o desemprego?”.

Mochi respondeu que “temos uma proposta clara, trocar imposto por emprego. É por exemplo pegar R$ 8 bilhões de dívida dos empresários e descontar na geração de emprego. Além dessa, temos outras. Vincular toda proposta de incentivos a empresas que ofereçam ao mercado empregos com carteira assinada”, disse.

Na réplica, Odilon de Oliveira falou sobre desemprego no setor do turismo. Afirmou que o governo atual gerou 118 mil desempregos. “Tem que aquecer o mercado de trabalho, a política fiscal sem propina”.

Mochi afirmou, em sua tréplica, que Mato Grosso do Sul adotou política de benefícios fiscais. “Devemos ter modelos novos, iniciativas novas através de recursos vincular empresas a geração de emprego e renda”.

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Na sequência, conforme sorteio prévio, Junior Mochi perguntou a Humberto Amaducci (PT) sobre saúde. “A saúde pública é dividida em regiões e microrregiões, sabemos que não há um fortalecimento dessas regiões. Quais são as suas propostas efetivas para melhorar o atendimento em saúde para a população?”.

Na resposta, Amaducci afirmou que o Estado possui problema sério na saúde. Ele citou alguns hospitais do Estado que estão com problemas, criticou a Caravana da Saúde, que não cumpre o que promete. “Trabalhamos com a possiblidade do SUS 100%, atendimento público que o Estado cumpra com sua função e seu papel. Que a gente converse com prefeitos, vereadores e conselhos de saúde”.

Em sua réplica, Mochi também defendeu o SUS, mas falou em fortalecimento de consórcios intermunicipais para que as cidades deem contrapartida ao Estado. “Para a gente evitar que as sedes não se superlotem (sic)”.

Humberto Amaducci disse, em sua tréplica, que as grandes regiões do Estado estão sobrecarregadas. “Chega a ser desumano com os profissionais da área”.

Humberto Amaducci (PT) perguntou ao Juiz Odilon (PDT), dentro do tema Educação, sobre a UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul). Destacou que o governo Zeca concedeu um aporte de R$ 70 milhões e que hoje a Universidade recebe pouco menos de R$ 7 milhões. Qual a sua proposta para a Educação?

Odilon afirmou que a Universidade está sucateada. “São R$ 194 milhões e por piedade alguns deputados que mandam emendas. A UEMS precisa de autonomia administrativa e didático-científica, fixar orçamento maior, que corresponda a pelo menos 3% da receita tributária. Nós teríamos R$ 220 milhões ao menos. Repassar ao tempo certo esse dinheiro é fundamental”.

Para o candidato, também é preciso aumentar de 0,25 para 0,5% dos recursos arrecadados para ciência e tecnologia, como prevê a Constituição Estadual. “A UEMS está sucateada por omissão do governo. Queremos investir na UEMS”.

Foto: Marcos Ermínio

Na réplica, Amaducci afirmou que é preciso ter liberdade de pensamento. Que não haja interferência da classe política, que não interfira na forma de pensar dos alunos. Odilon afirmou que já havia proposto o mesmo com a autonomia didático-científica. “E a valorização dos professores da UEMS, que não tiveram reajuste nenhum corpo administrativo também. Como se trata um patrimônio nosso com esse descaso? E as pessoas que não podem pagar a Universidade?”.

Marcelo Bluma (PV) pergunta ao candidato Reinaldo Azambuja (PSDB) sobre Turismo. Ele diz que entende o potencial turístico do Pantanal e dos sítios arqueológicos. “O dinheiro destinado pelo governo tem sido pífio, este ano não chega a R$ 20 milhões. Mas já gastou R$ 250 milhões com verba publicitária”.

Para Reinaldo, o candidato Bluma estaria desinformado. “Gastamos nas campanhas, muitas vezes educativas, e não chega a R$ 160 milhões. Turismo também, completamente equivocado. Maior investimento nos roteiros turísticos. Somente Bonito tem R$ 90 milhões para melhorar o acesso. Algumas pessoas erroneamente não têm conhecimento e falam ao bel prazer. Nós aumentamos a visitação”.

Foto: Marcos Ermínio

Para Bluma, o Portal da Transparência do Governo mostra números maiores. “Vai fazer programa educativo assim! O MS é o Estaco mais educado, então. É publicidade, sim senhor!”.

Reinaldo treplicou afirmando que se foi bom ou não, não era o candidato quem deveria decidir, mas sim a população. “Nosso governo aumentou em até 15% a visitação a MS”.

O terceiro bloco do Debate Midiamax contou com os seis candidatos fazendo perguntas sobre temas livres, sem sorteio sobre as perguntas, apenas com pré-definição sobre os candidatos que perguntam. Cada um escolheu a quem dirigir os questionamentos.

Logo no começo, Reinaldo Azambuja (PSDB) solicitou impugnação sobre o termo “orgia”, usado anteriormente por Marcelo Bluma (PV). A equipe técnica que analisa os pedidos não deferiu.

O atual governador, Reinaldo, foi o primeiro a perguntar, ele questionou Humberto Amaducci (PT) sobre o princípio de governar para 79 municípios independente de “coloração partidária”.

Amaducci citou o ex-presidente Lula ao lembrar sobre governar sem se atentar a bandeiras partidárias. Humberto lembrou de governos anteriores e também falou que Reinaldo não cumpriu promessas feitas a Mundo Novo, cidade que ele comandou como prefeito. “Não queremos ser um governo que fala e não faz, que visita municípios e não cumpre com aquilo que dedica fazer”. O candidato também falou que a marca de Reinaldo é inoperância e JBS.

Foto: Marcos Ermínio

Reinaldo se defendeu, em sua réplica, dizendo que JBS é a marca de “picaretas que nunca pagaram imposto e passaram a pagar em Mato Grosso do Sul”. O atual governador também lembrou que investiu em Mundo Novo mesmo com o PT no comando da cidade e mesmo com críticas ácidas de Amaducci ao Governo.

Na tréplica, Amaducci afirmou que executar obras é a obrigação do Governo e também lembrou que a sensação para os sul-mato-grossenses é que o Estado está parado.

O próximo a perguntar, João Alfredo Danieze (PSOL) questionou Odilon de Oliveira (PDT) sobre a segurança na fronteira e o jogo do bicho. “Somos corredor de contrabando e armas, mas não fiscalizamos. Como acabar com o jogo do bicho em Mato Grosso do Sul?”.

Odilon respondeu afirmando que essa pergunta deveria ser respondida a quem comanda o Estado e não a pessoas de instâncias federais. “Passei aproximadamente 40 anos no Estado e parte do mundo documentou, inclusive a ONU, meu combate à criminalidade. Mas tem que ser combatido sim, qualquer delito tem que ser combatido”.

Odilon continuou “temos sim que combater o crime organizado, seja um delito de contravenção ou seja qual for, independente da figura que o pratique, e o Governo do Estado sempre foi omisso nesse sentido”.

Em sua réplica, Danieze continuou discorrendo sobre o tema “jogo do bicho”, afirmando que “a mulher de César não basta ser honesta, ela precisa ser honesta, então é preciso combater, não se pode omitir”.

Na tréplica, Odilon continuou se defendendo sobre o questionamento de João Alfredo. “A história de Mato Grosso do Sul, a história policial do Brasil e do judiciário não registra nenhuma omissão da minha parte, o que registra é a minha garra e a minha valentia ao enfrentamento ao crime organizado. Perdi a minha liberdade e ninguém tem autoridade moral para dizer o contrário. Nem o CNJ em que os integrantes nunca colocaram o pé na fronteira. Eu nunca fui omisso e jamais serei”, completou.

Na terceira pergunta, o candidato Juiz Odilon (PDT) perguntou ao candidato Marcelo Bluma (PV) sobre corrupção e citou a JBS. “No Brasil inteiro está sendo veiculado nome de pessoas. O que o senhor fará para combater corrupção em Mato Grosso do Sul se for eleito?

Na resposta Bluma disse que combater corrupção na política de Mato Grosso do Sul é ‘trabalho de Hércules”. “Um cidadão com salário mínimo, está mandado aos cofres R$ 400 de ICMS. É desumano o que acontece. O dinheiro vai ao cofre público e você liga a televisão e vê operação e operação PF [de combate à corrupção]. A PF vai usar nomes em inglês, pois em português já não tem mais nomes”.

Como solução, Bluma pontuou que o eleitor tem papel fundamental. “Como podemos mudar isso? O eleitor no momento da eleição, mandar para casa essa turma. É preciso construir uma nova ordem política. Acabar com o ‘toma lá dá cá’ e apostar na transparência.

Na tréplica, o juiz Odilon acrescentou que, com base, no que os olhos de observam, em “40 anos ao combate do crime organizado”. A primeira coisa a fazer o chefe do executivo dar o exemplo. Bluma concordou que o chefe do executivo tem que ser o primeiro a dar exemplo.

“Não tem nada de rei [o governante]. Ele é um servidor. Escolhemos ele para administrar o dinheiro, com transparência. Não ficar lá rodeado de cupincha e não assistindo ações da PF.

Na quarta pergunta, Junior Mocchi (MDB) disse que estava havendo troca de ofensas mútuas e que os candidatos estavam lá para apresentar propostas em cada área de atuação. Questionou por que o governo não dialogou com os servidores com “diálogo franco, olho no olho”.

Reinado alegou que fez o governo que mais dialogou com o servidor. “Demos 33% de aumento para uma inflação que não chegou a 16%. “Vemos o esforço que tivemos que fazer para avançar no plano de cargos e carreiras, pagar melhor salário dos professores. Aumentamos em 60% os repasse para UEMS. São números que mostram relação de diálogo com os servidores”, disse. Ressaltou ainda o Fórum Dialoga e as promoções e progressões de policiais.

Mocchi disse na tréplica que a grande reclamação dos servidores, é com o governador, que ele não tomou para si a responsabilidade do diálogo. Azambuja disse que muitas discussões foram feitas por ele, mesmo as leis que vieram do governo anterior. “Sentamos, dialogamos e encaminhamos à Assembleia. Houve momentos de discussão, mas nunca estancamos o diálogo”.

O candidato do PT, Humberto Amaducci, questionou o Marcelo Bluma (PV) sobre cultura, e disse que o governo de Azambuja ‘abandonou’ questão cultural em MS, lembrando de uma ação de governo do ex-governador Zeca do PT.

Bluma respondeu que na gestão petista em MS houve vários festivais de cultura. Disse que o governo atual não deixou ‘nenhuma marca’, e afirmou que vai retomar políticas de cultura que foram colocadas em práticas no governo de Zeca. Destacou a riqueza cultura do Estado, e falou em fazer grande trabalho. “Não é só das coisas materiais que um povo pode viver”, afirmou.

Amaducci, em sua réplica, lembrou que havia Fundos de Investimento em cultura, esporta e na assistência social, além da criação do Fundersul. Já o candidato do PV frisou que o Estado produziu o sertanejo universitário, que pode gerar riqueza para o povo. Resgatar autoestima com a questão cultural.

Na sequência, coube a Bluma perguntar a Junior Mochi, do MDB. R$ 1,2 milhão por deputado por mês. E reclamou que houve uso de força policial em votações da Assembleia.

Disse que pela primeira vez a Assembleia devolveu dinheiro do duodécimo ao Estado, devolveu R$ 76 milhões ao Estado, e neste ano deve devolver mais de R$ 100 milhões. Destacou que houve instalação do ponto eletrônico, do painel eletrônico para parlamentares, e realização do primeiro concurso público da história do legislativo estadual.

O quarto bloco tem rodada de perguntas com tema livre e um candidato sorteado para comentar o assunto. Na primeira delas, Reinaldo Azambuja (PSDB) perguntou para Marcelo Bluma (PV) e com comentários de Humberto Amaducci (PT) sobre geração de empregos. Como eles fariam para melhorar o desenvolvimento do Estado?

Bluma destacou que primeiro é preciso fazer auditoria dos últimos 15 anos dos incentivos fiscais. “Não é justo que o cidadão pague imposto e aí quem deveria pagar não pagou. Com essas denúncias de propina incentivos fiscais não tem como o contribuinte dormir tranquilo. Se for para ficar maquiando propina, aí não dá para aceitar. Não tem jeito. Tem denúncia de incentivo até de farelo de milho rolando por aí. Precisamos moralizar administração pública”.

Amaducci afirmou que o Brasil não suporta mais a corrupção. “Mas definha porque falta responsabilidade da administração pública. Eu considero fundamental até para tirar todas as dúvidas que pairam sobre a JBS. Mas outra coisa importante é investir forte e cooperativismo, fazer com que o homem do campo receba incentivos para poder produzir o doce de leite junto com seus filhos, produzir coisas do campo”.

Bluma concordou com o posicionamento do petista. “Por que não dar então incentivo fiscal pro pequeno agricultor? Esse que tá aí tem que se lascar? Na construção civil não tem nenhum grande programa habitacional, com imposto caro não tem apoio nenhum”.

Na segunda pergunta, João Alfredo (Psol) pediu para o Juiz Odilon (PDT) e Reinaldo Azambuja (PSDB) comentarem sobre o salário de professores e do administrativo. Alfredo afirma que existem informações erradas de campanha de que o salário do professor no Estado é o maior do país.

Odilon afirmou ter sido alfabetizado com 17 anos e que o conhecimento é fundamental para todos. “Conheço as 96 escolas municipais, dando palestra para retribuir parte daquilo que eu devo. O administrativo ganha R$ 900 por mês. Se tiver nível superior, R$ 1,1 mil. É uma desconsideração. O Estado de MS não paga o maior salário de professore. Quem paga é um Estado mais pobre, R$ 5.750 e quem é que dirige? Flávio Dino, meu colega de magistratura, saiu e é governador que será reeleito”.

Reinaldo rebateu as informações. “Quem vem ao debate tem que vir com conhecimento. Para toda a categoria, quem paga o maior é o nosso Estado. Maranhão paga isso para uma minoria. Avançamos com tecnologia nas escolas, matrícula digital. Das 366 escolas, mesmo enfrentando a crise, 246 passaram por melhorias. Entregamos centros profissionalizantes”.

Na réplica, Odilon disse que o Ensino Médio é de responsabilidade direta do Estado, ‘e caíram nas notas divulgadas pelo Ideb hoje’. A Fetems cita R$ 3701 salário. Na realidade, o salário do professor não chega ao salário que é pago pelo juiz federal Flávio Dino no Maranhão”.

Terceira e quarta pergunta Em seguida, o sorteio definiu Juiz Odilon para perguntar, e Humberto Amaducci para responder, com comentário de Junior Mochi. O pedetista citou que quase 3 mil empresas fecharam as portas em MS, e questionou sobre projeto de desenvolvimento econômico para o Estado. Cooperativismo e associativismo, investir na economia solidária, e em pequenas e médias empresas. Vamos investir no grande, incentivo e apoio, com fiscalização. Para que o pequeno cresça, e que o médio empresário se torne grande.

Mochi teceu comentários atrelado a questões tributárias. “Entendo que além de incentivos (fiscais), com fiscalização, temos que pensar nos investimentos para o micro e pequeno empresário, vinculando incentivo à criação de emprego”, disse o emedebista. O petista disse que por todo Estado há um sentimento de inoperância do governo tucano. “Precisamos democratizar o orçamento e radicalizar na participação popular”

Na quarta pergunta, Junior Mochi perguntou a João Alfredo, com comentário de Marcelo Bluma. A questão foi sobre logística e infraestrutura. Danieze disse que há 141 rodovias estaduais com 14,4 mil km de rodovias em MS, entre pavimentas e não pavimentadas. “Temos ferrovia parada há vários anos. Não houve uma vontade política do governo do Estado para mudar essa realidade”, pontuou. Ele ainda destacou que a arrecadação de R$ 700 milhões do Fundersul não são aplicados corretamente, além de serem gerenciados por um comitê, e afirmou que a ‘Agricultura Familiar’ não foi lembrada no governo de Reinaldo.

E, por fim, disse que é preciso ir atrás da RUMO, concessionária da ferrovia, para que ela volte a operar. Bluma comentou que a lei de criação do Fundersul nasceu para atender estradas vicinais, Assembleia alterou a lei para permitir que recurso pudesse ser usado em recapeamento em área urbana. Retomar isso para fazer justiça ao produtor rural. João Alfredo destacou que é preciso retomar o funcionamento da malha ferroviária. Disse que não houve incremento em logística. “Precisamos fazer com que recursos cheguem realmente a quem precise”, disse o Psolista.

O último bloco foi dedicado às considerações finais dos candidatos.

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