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Exportações de MS chegam a US$ 4,28 bilhões em maio, com destaque para a celulose, carne bovina e carne de aves

Mato Grosso do Sul exportou US$ 4,288 bilhões entre janeiro e maio de 2025, valor que representa 2,95% de crescimento em relação aos cinco primeiros meses do ano passado. A celulose foi o principal destaque positivo no período, liderando a pauta com US$ 1,44 bilhão, crescimento de 78,1% em relação ao mesmo período de 2024. Na sequência, aparecem a carne bovina (US$ 605,5 milhões) que cresceu 36,5% e as carnes de aves, que totalizando US$ 145,69 milhões, salto de 17,5% em relação ao mesmo período do ano passado. A soja, segundo item da pauta em termos de valor, totalizou US$ 1,16 bilhão), com retração de 26%.

Os dados estão na Carta de Conjuntura do Comércio Exterior elaborada pela Assessoria Especial de Economia e Estatística da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação). “O bom desempenho da indústria e a expansão da celulose como principal produto da pauta exportadora reforçam a estratégia de diversificação econômica do Estado”, comentou o secretário Jaime Verruck, da Semadesc.

Segundo o relatório, Mato Grosso do Sul exportou 10,8 milhões de toneladas no período de janeiro a maio de 2025, quantidade 10,6% a mais que nos cinco primeiros meses de 2024. Com esse desempenho, o Estado acumula superávit comercial de US$ 3,25 bilhões, alta de 8,41% sobre 2024.

O setor industrial se mantém em alta nas exportações. A indústria de transformação aumentou em 29,65% o valor exportado e em 25,38% o volume embarcado. A indústria extrativa também cresceu, com alta de 0,74% nos preços e de 37,7% na quantidade. Em contrapartida, a agropecuária teve retração de 34,36% em valor e de 28,76% em volume.

O município de Três Lagoas segue como o maior polo exportador de Mato Grosso do Sul, com 18,65% do total embarcado. Também se destacam Dourados (13,46%), Ribas do Rio Pardo (9,53%) e Campo Grande (7,54%). A China lidera como principal destino, absorvendo 46,61% das exportações, seguida por Estados Unidos (6,64%) e Países Baixos (4,15%).

Marcelo Armôa, Semadesc

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