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“Esse é o médico, diz agora que você vai denunciar no MP”, alertou enfermeiro puxa saco

Corredor interno do Hospital Regional de Nova Andradina ponto de sofrimento das pessoas que procuram ajuda médica (Foto: Vale do Ivinhema Agora)

O exame de ultrassom no Hospital Regional de Nova Andradina (MS) virou literalmente um caso de Polícia.

 

O médico responsável pelos exames deixou um paciente esperando por oito horas seguidas até passar pelo procedimento.

 

Um menor de idade, com dores abdominais foi consultado por volta das 13h30 de ontem, segunda-feira (9).

 

O médico que lhe atendeu, recomendou o exame de ultrassom. O caso era suspeito de pedra do rim, ou mesmo apendicite.

 

Para ser atendido na ultrassom o menor, teve que esperar das 13h45 até 21h, quando o médico chegou ao nosocômio para atender.

 

Ainda sentindo dores, familiares do menor, que questionavam a demora e já informaram que não tinham a quem recorrer a não ser o Ministério Público foram surpreendidos.

 

Um enfermeiro que teria entrado no plantão das 18h não gostou do que ouviu e na chegada do médico, tratou de iniciar uma desavença.

 

“O médico que vai atender o menino é esse aí, fala agora que você vai denunciar no Ministério Público”.

 

O enfermeiro, que trabalha sem crachá e sem identificação no jaleco, só esperou a chegada do médico para mostrar o seu alto grau de puxa saquismo.

 

“Fala agora que vai denunciar no Ministério Público”, disse o enfermeiro puxa saco. Esse mesmo enfermeiro teria dito que nada sabia sobre o caso, pois teria assumido o plantão às 18h.

 

 

As palavras ditas em tom sarcástico revelam os obscuros corredores do Hospital Regional e o tipo de profissional contratado para prestar serviço à população.

 

Vai denunciar

 

Depois de receber a afirmativa que a denuncia seria feita, inclusive dele, e de outros enfermeiros, o plantonista se retirou.

 

Médico não gostou e disse que em outros lugares a demora é ainda maior

 

O médico responsável pela ultrassom, ao ser questionado o porquê de tanta demora, em uma cidade onde quase tudo é próximo não gostou da pergunta.

 

“Isso aqui é normal, em outros lugares a demora ainda é maior”, disse responsável pela ultrasom.

 

O profissional que atendeu o menor esperava apenas o resultado da ultrassom para entrar com a medicação.

 

E ao longo desta oito horas de espera, as dores não cessaram o que aumentou a angustia dos familiares impossibilitado de ver o sofrimento cessado.

 

E o único motivo foi à demora do exame de ultrassom. Mesmo ganhando para prestar o serviço o responsável se  ausente do local de trabalho.

Direção ainda não foi ouvida

 

A direção do Hospital Regional não pode ser ouvida, devido à questão do horário.

 

E mesmo com o médico passando a tarde toda fora do hospital, não foi feito nenhum procedimento oficial. (Vale do Ivinhema Agora)

 

 

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2 comentários

edson 13 de julho de 2018 , 14:22 at 14:22

SE O PREFEITO TIVESSE DEIXADO O TITO NO COMANDO DO HOSPITAL NÃO IRIA ACONTECER ESSE TIPO DE DESCASO COM O PACIENTE.

Responder
Rosiane 13 de julho de 2018 , 20:43 at 20:43

Minha filha se 5 anos ficou na sala de espera foi um noite e um dia inteiro esperando a ultra-som e pediatra tbm com fortes dores na barriga isso só se realizado no outro dia na hora do almoço ela ficou 2 dias espera issso não podia acontecer com crianças principalmente

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