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Governo proíbe a prática de queimadas por 60 dias em todo o Brasil

Em Mato Grosso do Sul, mais de 2 mil focos de queimadas já foram registrados neste ano, segundo dados do Inpe

Agência Brasil

Brigadistas durante combate à queimadas na Terra Indígena Kadiwéu, em Porto Murtinho (Foto: Prevfogo/Divulgação)
Brigadistas durante combate à queimadas na Terra Indígena Kadiwéu, em Porto Murtinho (Foto: Prevfogo/Divulgação)

As queimadas estão proibidas em todo o país durante o período de 60 dias, a partir de hoje (29). Decreto determinando a suspensão da permissão do uso de fogo nesse processo está publicado no Diário Oficial da União desta quinta-feira.

A medida não se aplica em casos como de controle fitossanitário, desde que seja autorizado pelo órgão ambiental competente; nas práticas de prevenção e combate a incêndios; e nas práticas de agricultura de subsistência das populações tradicionais e indígenas.

Em Mato Grosso do Sul, mais de 2 mil focos de queimadas já foram registrados neste ano, segundo dados do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais).

Combate às queimadas – Na sexta-feira (23), o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) autorizou o Prevfogo (Centro Nacional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) a contratar 91 novos brigadistas para ações de prevenção e combate aos incêndios florestais em Mato Grosso do Sul. O reforço será direcionado aos municípios de Corumbá, Porto Murtinho e Aquidauana, região pantaneira.

Por aqui, no mesmo dia, o Ibama, também por meio do Prevfogo, o Imasul (Instituto do Meio Ambiente de Mato Grosso do Sul) e a Defesa Civil do Estado uniram forças e criaram uma sala de situação para acompanhar os incêndios florestais. De uma sala no prédio da TV Educativa, a equipe está responsável por monitorar os focos de calor e traçar estratégias de combate.

O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) não descarta a possibilidade de pedir mais ajuda federal se for necessário.

Também na sexta, o presidente Jair Bolsonaro autorizou o uso das Forças Armadas no combate aos incêndios na região amazônica. O decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) vale para áreas de fronteira, terras indígenas, em unidades federais de conservação ambiental e outras áreas da Amazônia Legal.

O efetivo empregado na Amazônia Legal, entre militares e brigadistas, é de 3.912 pessoas, além de 205 viaturas. O Brasil também recebeu ofertas de ajuda internacional. Dentre elas, o Chile ofereceu equipes especializadas e três aviões com capacidade de armazenar 3 mil litros de água e os Estados Unidos duas aeronaves para combate a incêndio.

Israel ofereceu 100 metros cúbicos (m³) de agente químico retardante de chamas e o Equador disponibilizou três brigadas com especialistas em combate a incêndios florestais. A ajuda internacional ainda não foi posta em prática, o que deve ocorrer, segundo Ralph Dias da Silveira, em breve.

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