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Juíza que atuou em Nova Andradina recebe prêmio de Direitos Humanos em Brasília

 

Nesta quarta-feira (21), a juíza coordenadora da Mulher em Situação de Violência Doméstica e Familiar de MS, Jacqueline Machado, recebeu o prêmio de Direitos Humanos 2018, na categoria Mulher, no Ministério de Direitos Humanos, em Brasília.

A juíza Jacqueline atuou por mais de dez anos na Comarca de Nova Andradina (MS), de 2005 a 2016, tendo o trabalho reconhecido na área da infância e adolescência, da família e combate a violência doméstica e contra a mulher.

Prestigiaram a solenidade de entrega da honraria a juíza Liliana de Oliveira Monteiro, a promotora Luciana Rabelo, a coordenadora federal da Casa da Mulher Brasileira em Campo Grande, Tai Loschi, Carla Stephanini e Luciana Rocha, presidente do Fonavid.

Destaque-se que o prêmio pretende ser um importante instrumento de mobilização da sociedade brasileira para difusão do conteúdo do trabalho feito por organizações e pessoas em prol dos direitos sociais. Esse ano, sua entrega coincide com o 70º aniversário da Declaração Universal dos Direitos Humanos.

“Tão bom ver um trabalho reconhecido!”, postou a juíza em sua rede social, com a hashtag #MaosemPenhadascontraviolencia. Na verdade, mais de 70 trabalhos, de todas as regiões do Brasil, foram inscritos e na categoria Mulher destacou-se o Mãos EmPENHAdas Contra a Violência.

O programa começou quando a juíza de MS percebeu que as mulheres falavam espontaneamente da violência sofrida durante tratamentos em salões de beleza. Assim, o Mãos EmPENHAdas Contra a Violência visa capacitar profissionais da área de beleza para orientar as clientes sobre seus direitos previstos em lei.

Na Capital foram mais de 160 profissionais capacitados de 40 estabelecimentos parceiros. Mais de 3.500 pessoas tiveram acesso ao material; 640 pessoas buscaram informação sobre a temática; 56 clientes relataram que estavam em situação de violência, 39 consultores da Mary Kay receberam a capacitação, além de profissionais capacitados com a interiorização do programa.

Hoje, foram premiadas 15 categorias: promoção e defesa dos direitos humanos; educação em direitos humanos; crianças, adolescentes e jovens; pessoas idosas; mulheres; pessoas com deficiência; igualdade étnica e racial; indígenas e povos tradicionais; diversidade sexual e de gênero (LGBTI); terra e conflitos agrários; moradia e conflitos urbanos; polícia, segurança pública e sistema penitenciário; migrantes e refugiados; liberdade religiosa; outras ações diretamente relacionadas aos direitos humanos de pessoas ou grupos vulneráveis.

O Prêmio Direitos Humanos é uma honraria concedida, desde 1995, pelo Governo Federal a pessoas e organizações cujos trabalhos em prol dos direitos humanos sejam merecedores do reconhecimento e destaque por toda a sociedade.

 

Autor da notícia: Secretaria de Comunicação – imprensa@tjms.jus.br

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