Além das 623 ordens expedidas para 19 estados mais o Distrito Federal, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 252 milhões
Por: Campo Grande News
No dia do aniversário do PCC (Primeiro Comando da Capital), a Polícia Federal cumpre nesta segunda-feira (31) 623 mandados em megaoperação contra a facção criminosa, 122 deles em Mato Grosso do Sul. Além das ordens expedidas para 19 estados mais o Distrito Federal, a Justiça determinou o bloqueio de R$ 252 milhões.
Ao todo, cerca de 1.100 policiais federais, cumprem 422 Mandados de prisão preventiva, deste 173 contra alvos que já estão presos, além de 201 de busca e apreensão. Os presos são investigados pelos crimes de organização criminosa, associação para o tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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Investigações da fase 1 da Operação Caixa Forte revelaram que movimentados para inúmeras outras contas bancárias da facção, inclusive para contas do “Setor da Ajuda”, que recompensa membros presos da facção.
Foram identificados 210 integrantes do alto escalão d PCC que estavam em Presídios Federais. Eles recebiam valores mensais por terem ocupado cargos de relevância ou por terem executado missões determinadas pelos líderes como, por exemplo, execuções de servidores públicos.
Para garantir o recebimento do “auxílio”, os integrantes do grupo indicavam contas de terceiros para evitar que o valor fosse rastreado.
Na terça-feira (25) Operação Expurgo, também da PF, cumpriu mandados em dois presídios de Campo Grande. O objetivo era impedir que a facção criminosa formasse base no Rio de Janeiro.
Na sexta-feira (28), a Operação Regresso, do Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) com apoio do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), Batalhão de Choque da PM (Polícia Militar) e Garras (Delegacia Especializada de Repressão a Roubos a Bancos, Assaltos e Sequestros), foi às ruas de 4 cidades de Mato Grosso do Sul em busca de integrantes da facção criminosa.
Dos 88 mandados de prisão expedidos, 26 foram cumpridos. Principal alvo da operação, Cleyton dos Santos Medeiros, de 30 anos, conhecido como “G7” ou “Doido”, foi morto em troca de tiros com o Bope.
Em julho, o Gaeco fez duas operações contra o PCC: Ponto Cego e Flashback.