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No Centro-Oeste, MS foi o que mais reduziu consumo de energia durante quarentena

Estudo comparou consumo antes e depois das medidas de contenção

Por: Correio do Estado

Mato Grosso do Sul é o estado da região Centro-Oeste com a maior redução de consumo de energia desde que as medidas de isolamento social para contenção do coronavírus começaram a vigorar no país.

Segundo dados preliminares da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), a queda estadual foi de 12%, três pontos acima do segundo lugar Mato Grosso, que apresentou diminuição da demanda em 9%. Já Goiás verificou consumo 4% menor e o Distrito Federal reduziu em 7% o volume consumido.

Estado Consumo 01/03 a 17/03 (MW Médios) Consumo 18/03 a 10/04 (MW Médios) Variação (%)
Mato Grosso do Sul 872 768 12%
Mato Grosso 1.241 1.133 9%
Goiás 2.155 2.068 4%
Distrito Federal 874 809 7%

Os dados comparam o período entre 18 de março e 10 de abril com as semanas de 1º a 17 de março, antes do início da quarentena. O levantamento considera a demanda do mercado cativo, em que o consumidor compra energia diretamente das distribuidoras, e do livre, que permite a escolha do fornecedor e a negociação de contratos.

Quando analisado o âmbito dos submercados, o Sudeste/Centro-Oeste teve retração de 9% na demanda média das três semanas de isolamento social, na comparação com a média das duas semanas antes das restrições, passando de 38.606 MW médios para 35.321 MW médios.

No país como um todo, a queda no consumo de energia no Sistema Interligado Nacional entre os dias 18 de março e 03 de abril foi de 10%. No Ambiente de Contratação Livre (ACL), a queda foi de 14%, ao passo que no Ambiente de Contratação Regulada (ACR), a demanda diminuiu 9%, queda menor pela redução da continuidade do consumo da classe residencial.

A indústria automotiva foi o segmento da economia que teve a maior queda no período, de 53%. Já o têxtil apresentou redução de 40%. Em seguida, destaca-se o setor de serviços, com redução de 34%. Manufaturados reduziram a demanda em 26%, enquanto o setor de minerais não-metálicos e o comércio tiveram queda de 19% e 13%, respectivamente.

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