Para muitos estudantes, a idealização de um projeto científico pode gerar ansiedade, confusão e até bloqueio de criatividade. A fim de ajudar quem passa por esse processo é que foi realizado, no Campus de Nova Andradina, nesta quarta-feira, 19, o minicurso Pré-projeto não morde. A atividade foi feita pela plataforma Google Meet e faz parte da programação da Semana de Desenvolvimento Profissional 2020.
Mary Celina Ferreira Dias, bibliotecária e especialista em Metodologia e Didática pelas Faculdades Integradas de Fátima do Sul deu dicas práticas de como driblar as preocupações e fazer com que o processo de produção científica fique mais leve. “Minha ideia é que vocês possam sanar o máximo possível das dúvidas para que vocês consigam construir um pré-projeto tanto na graduação como na pós-graduação, mestrado ou doutorado a partir dessas premissas (…) que eu acredito que são as formas mais tranquilas para gente criar um pré-projeto sem ficar com medo das apresentações”, enfatiza.
A especialista levantou a questão da importância em reconhecer-se na pesquisa realizada. “Quando eu falo sobre reconhecimento, é para você se reconhecer naquele assunto. É sobre o seu interesse relacionado àquele assunto. É muito complicado quando você não se reconhece naquele tema ou quando não há afinidade e você vai escrever sobre isso. Eu sempre aconselho, façam as buscas corretas dentro dos sistemas de informação, dentro do Google (…) e a partir daí comecem a visualizar novos formatos com relação àquela pesquisa”, aconselha.
Mary Celina comenta que o pesquisador precisa ter em mente que as discussões e análises do pré-projeto devem apresentar respostas nas considerações finais do trabalho. Para a bibliotecária, essa é a forma mais eficaz de idealizar o conteúdo. “O texto do projeto ele exige daquele que está propondo que tenha um senso de realismo e objetividade. Quando eu falo de um senso de realismo, a gente está abordando o seguinte: que aquele projeto tenha possibilidade de ser realizado, que tenha condições de ser colocado em prática e que ele tenha um objetivo a ser atingido”, disse.
Por fim, a bibliotecária destacou que o método de elaboração do pré-projeto deve ser usado a favor do pesquisador, que seja alterado quando necessário, mas que funcione como um guia. “O pré-projeto é um esqueleto que vai dar embasamento e norte para você sempre lembrar aonde está indo, quais seus objetivos e quais suas ideias”.
Serviço
As atividades da Semana são abertas para toda a comunidade acadêmica e externa. A programação segue disponível até sexta-feira, 21, com palestras, oficinas, minicursos e workshops. Para mais informações sobre o cronograma do evento ou inscrições, acesse o site: http://sedep.ufms.br/.
Aos inscritos que já participaram de atividades e preencheram as listas de frequência, a organização informa que a emissão de certificados será feita pelo SICERT no link: https://certificados.ufms.br/. O participante será avisado sobre a disponibilidade do certificado pelo e-mail cadastrado no ato de inscrição.
Texto e imagens: Gabriela Vilela (Estagiária da Agecom)