Autor usou arma de grosso calibre
Testemunha do atentado contra o prefeito de Paranhos na última quinta-feira (17), Jomar Lemes foi executado por pistoleiro na tarde deste domingo (17), minutos depois de sair da delegacia da cidade. A principal linha de investigação é de que exista ligação entre os crimes.
De acordo com informações da polícia, minutos antes de morrer o rapaz prestou depoimento sobre a tentativa de execução do prefeito Dirceu Bettoni (PSDB). Depois de ser ouvido ele deixou o local e quando seguia para casa, foi abordado por atirador que estava em um automóvel.
A execução aconteceu em frente a praça central da cidade e no local, a polícia encontrou 37 cápsulas de munição de pistola nove milímetros e oito de ponto quarenta. A vítima não resistiu aos ferimentos e morreu no local antes que o socorro pudesse ser acionado.
Os documentos encontrados com Jomar eram de origem paraguaia.
Atentado
Na noite deste sábado (16), pistoleiro de 26 anos foi preso e confessou que recebeu R$ 20 mil para matar Dirceu Bettoni. O delegado responsável pelo caso revelou que o mandante seria um brasileiro que vive no Paraguai.
O prefeito tucano foi alvo de atentado enquanto chegava em casa em sua caminhonete na última quinta-feira. Ele foi atingido por tiros no maxilar, pescoço, ombro e abdômen.
Ele foi socorrido pelo vice-prefeito da cidade e por familiares que escutaram os disparos e levado para o Hospital Municipal Nossa Senhora Conceição. (Midiamax)